“DUNKIRK”, 120 minutos, EUA, retrata um dos
episódios mais impressionantes e incríveis da Segunda Guerra Mundial. Em maio
de 1940, mais de 300 mil soldados ingleses e aliados foram encurralados pelas
tropas alemãs nas praias de Dunkirk, em território francês (nos livros de
história que li, o nome que aparecia era sempre Dunquerque). Se não houvesse a evacuação imediata,
os soldados certamente teriam sido mortos pelo exército nazista, maior em
número e bem mais armado. A estratégia emergencial colocada em prática – que recebeu
o nome de Operação Dínamo – foi a utilização de embarcações civis e militares para buscar
os soldados do outro lado do Canal da Mancha e levá-los para a Inglaterra. No
total, foram utilizados 665 barcos civis e 222 embarcações militares. O
primeiro-ministro Winston Churchill queria os soldados de volta para reforçar a
defesa da Inglaterra contra uma possível invasão alemã. No filme, escrito e
dirigido pelo inglês Christopher Nolan (conhecido pela trilogia Batman, “Intersestelar”,
“Amnésia” e “A Origem”), a ação predomina em ritmo frenético, numa proposta visual
bastante ousada, com algumas cenas realmente sensacionais e poucos diálogos. O
filme foi realizado sob três perspectivas diferentes: terra, mar e ar. Na
terra, o enfoque envolveu as tentativas do soldado Tommy (Fionn Whitehead) e de
seus companheiros de fugir da praia e entrar numa das embarcações. No mar, a
ação privilegiou os esforços das embarcações civis em chegar a Dunkirk e
resgatar os soldados, em especial o barco de Dawson (Mark Rylance). No ar, o
filme destacou os esforços do piloto Ferrier (Tom Hardy) em afastar os aviões
alemães de Dunkirk, em ótimas cenas de batalha aérea. O filme de Nolan é muito
bom e tem tudo para conquistar algumas indicações ao Oscar 2018, incluindo até
mesmo a trilha sonora criada por Hans Zimmer. Sem dúvida, um dos melhores filmes de guerra feitos nos últimos anos. domingo, 17 de dezembro de 2017
“DUNKIRK”, 120 minutos, EUA, retrata um dos
episódios mais impressionantes e incríveis da Segunda Guerra Mundial. Em maio
de 1940, mais de 300 mil soldados ingleses e aliados foram encurralados pelas
tropas alemãs nas praias de Dunkirk, em território francês (nos livros de
história que li, o nome que aparecia era sempre Dunquerque). Se não houvesse a evacuação imediata,
os soldados certamente teriam sido mortos pelo exército nazista, maior em
número e bem mais armado. A estratégia emergencial colocada em prática – que recebeu
o nome de Operação Dínamo – foi a utilização de embarcações civis e militares para buscar
os soldados do outro lado do Canal da Mancha e levá-los para a Inglaterra. No
total, foram utilizados 665 barcos civis e 222 embarcações militares. O
primeiro-ministro Winston Churchill queria os soldados de volta para reforçar a
defesa da Inglaterra contra uma possível invasão alemã. No filme, escrito e
dirigido pelo inglês Christopher Nolan (conhecido pela trilogia Batman, “Intersestelar”,
“Amnésia” e “A Origem”), a ação predomina em ritmo frenético, numa proposta visual
bastante ousada, com algumas cenas realmente sensacionais e poucos diálogos. O
filme foi realizado sob três perspectivas diferentes: terra, mar e ar. Na
terra, o enfoque envolveu as tentativas do soldado Tommy (Fionn Whitehead) e de
seus companheiros de fugir da praia e entrar numa das embarcações. No mar, a
ação privilegiou os esforços das embarcações civis em chegar a Dunkirk e
resgatar os soldados, em especial o barco de Dawson (Mark Rylance). No ar, o
filme destacou os esforços do piloto Ferrier (Tom Hardy) em afastar os aviões
alemães de Dunkirk, em ótimas cenas de batalha aérea. O filme de Nolan é muito
bom e tem tudo para conquistar algumas indicações ao Oscar 2018, incluindo até
mesmo a trilha sonora criada por Hans Zimmer. Sem dúvida, um dos melhores filmes de guerra feitos nos últimos anos.
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