terça-feira, 21 de novembro de 2017

Em abril de 1980, terroristas ligados à Frente Nacional do Khuzistão invadiram a Embaixada do Irã em Londres fazendo 26 reféns. A exigência dos terroristas: que o governo iraniano libertasse 91 militantes da FNK que estavam presos no Irã. “6 DIAS” (“6 DAYS”), produção da Netflix que estreou no dia 9 de setembro de 2017, conta os detalhes desse episódio, a tomada da embaixada, os bastidores das negociações, o trabalho da imprensa, o planejamento do grupo especial do SAS (Special Air Service) encarregado de invadir o prédio e soltar os reféns, além do desfecho violento. Nos papéis principais, o ator Jamie Bell (quem se lembra dele, adolescente, na pele de “Billy Elliot”, de 2000?) como o soldado líder do grupo SAS, Mark Strong, como o negociador, e Abbie Cornish como a repórter televisiva que ganhou fama depois de um excelente trabalho de cobertura. O filme também destaca a firme posição de Margaret Tatcher, que assumira recentemente o cargo de primeira-ministra do Reino Unido. Ela não admitiu, em nenhum momento, qualquer tipo de negociação com os sequestradores. Toa Fraser assina a direção e Glenn Standring o roteiro. Vale assistir apenas para relembrar o que aconteceu, mas, como cinema, deixa muito a desejar. Faltou tensão e ação. Ficou parecendo um filme-reportagem.  

Nenhum comentário: