“KÓBLIC”, Argentina, 2016, é um drama escrito e dirigido por
Sebastián Borensztein (“Um Conto Chinês”). O pano de fundo de toda a história é
a ditadura militar argentina (1976/1983). O capitão Tomás Kóblic (Ricardo
Darín) abandona o exército depois de protagonizar os terríveis “voos da morte”,
durante os quais inimigos do regime eram drogados e jogados vivos de aviões no Rio da
Prata ou em alto mar. Kóblic era quem pilotava esses aviões, o que lhe
acarretou grandes problemas de consciência e recordações traumáticas. Kóblic se
refugia num vilarejo fictício chamado Colonia Elena e vai trabalhar numa pequena
empresa de aviões agrícolas que fazem a pulverização de plantações. A presença
da Kóblic desperta a curiosidade dos moradores, principalmente do delegado
Velarde (Oscar Martínez), um psicopata assassino de cachorros. Velarde vai
perseguir Kóblic e tentar descobrir a verdade sobre o seu passado. Em meio a
tantos problemas, Kóblic acaba se apaixonando por Nancy (a atriz espanhola Inma
Cuesta), esposa do dono de um posto de gasolina. A história acaba virando um
caso de polícia, com assassinatos e muito suspense. É claro que o astro Ricardo Darín domina o cenário, mas este
não é o seu melhor filme. Longe disso. Mas sua presença, sempre marcante,
valoriza qualquer produção. Acho que vi quase todos os seus filmes e recomendo,
como imperdíveis, alguns deles, como “O Filho da Noiva”, “Truman”, “Abutres”, “Conto
Chinês” e o melhor de todos, “O Segredo dos seus Olhos”, vencedor do Oscar 2010
de Melhor Filme Estrangeiro.
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