sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
“O PIROMANÍACO” (“PYROMANEN”), 2016, Noruega,
roteiro e direção de Erik Skjoldbjaerg, é um suspense inspirado no romance
policial “Far Jeg Brenner Ned”, escrito por Gaute Heivoll. Numa região rural ao
sul da Noruega, várias casas são incendiadas durante a noite, o que mobiliza a brigada
de bombeiros formada por cidadãos voluntários e comandada por Ingemann (Per
Frisch), cujo filho, Dag (Trond Nilssen) também faz parte. A polícia local
começa a investigar as ocorrências e as primeiras suspeitas dão conta de que
pode ser obra de algum piromaníaco vindo de fora. O maluco começa a ficar mais
ousado. De início, só incendiava casas vazias. Depois, com gente dentro. A
caçada ao autor dos incêndios aumenta cada vez mais e você acha que o mistério
só será resolvido no final. Ledo engano. Já na metade do filme, o espectador
fica sabendo quem é o verdadeiro culpado, o que de fato acaba amenizando o
clima de suspense. A partir daí, o diretor explora o aspecto psicopatológico do
piromaníaco, tentando explicar porque está agindo dessa forma. Para mim, a
explicação não acabou muito convincente. O desfecho enigmático também não me
agradou. Por esse, não ponho minha mão no fogo. A estreia do filme aconteceu durante a mostra Contemporary World
Cinema do Festival Internacional de Cinema de Toronto/2016, sem provocar muito
entusiasmo tanto nos críticos quanto no público. Do mesmo diretor norueguês,
recomendo “Mergulho Profundo” (2013), este sim um ótimo suspense.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário