domingo, 1 de maio de 2016

Numa das cenas iniciais do filme, Isabel (Ana de Armas) está esperando o trem no metrô quando um homem de repente levita sobre os trilhos. Quando sai à rua, ela começa a ver fantasmas. Pensei na hora: lá vem bomba! Não deu outra. “FILHA DE DEUS” (“Exposed”), EUA, 2015, direção de Declan Dale, é um “abacaxi” dos mais azedos.  Nem o astro Keanu Reeves consegue salvar. Reeves interpreta o detetive Scott Galban, encarregado de investigar o misterioso assassinato do seu parceiro numa estação do metrô. Durante as investigações, o policial descobrirá que seu falecido parceiro não era “flor que se cheire”. Era corrupto e mau-caráter. O detetive Scott vai atrás dos principais suspeitos, mas o verdadeiro assassino só é apresentado no final, numa revelação bombástica. O filme é muito fraco, com problemas sérios de roteiro, principalmente com relação às aparições vistas por Isabel, que não têm nada a ver com a história. Apesar de bonita, ainda falta muito para a cubana Ana de Armas ser considerada uma boa atriz. Reeves atua no piloto automático, devagar quase parando. O último filme bom em que atuou foi “De Volta ao Jogo”, de 2014. A única que se salva é Mira Sorvino como Janine, viúva do policial morto. 

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