Numa
das cenas iniciais do filme, Isabel (Ana de Armas) está esperando o trem no
metrô quando um homem de repente levita sobre os trilhos. Quando sai à rua, ela
começa a ver fantasmas. Pensei na hora: lá vem bomba! Não deu outra. “FILHA
DE DEUS” (“Exposed”), EUA, 2015, direção de Declan Dale, é um “abacaxi”
dos mais azedos. Nem o astro Keanu
Reeves consegue salvar. Reeves interpreta o detetive Scott Galban, encarregado
de investigar o misterioso assassinato do seu parceiro numa estação do metrô. Durante
as investigações, o policial descobrirá que seu falecido parceiro não era “flor
que se cheire”. Era corrupto e mau-caráter. O detetive Scott vai atrás dos principais
suspeitos, mas o verdadeiro assassino só é apresentado no final, numa revelação
bombástica. O filme é muito fraco, com problemas sérios de roteiro, principalmente
com relação às aparições vistas por Isabel, que não têm nada a ver com a
história. Apesar de bonita, ainda falta muito para a cubana Ana de Armas ser
considerada uma boa atriz. Reeves atua no piloto automático, devagar quase
parando. O último filme bom em que atuou foi “De Volta ao Jogo”, de 2014. A
única que se salva é Mira Sorvino como Janine, viúva do policial morto.
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