“PAIS E FILHAS” (“Fathers & Daughters”), EUA, 2015, direção do italiano Gabrielle
Muccino (“À Procura da Felicidade” e “Sete Vidas”). O elenco é ótimo: Russell
Crowe, Amanda Seyfried, Diane Kruger, Aaron Paul, Jane Fonda, Octavia Spencer e
Bruce Greenwood. Mas o filme... Trata-se de um drama, praticamente dividido em
duas partes. Na primeira, o escritor e vencedor do Prêmio Pulitzer Jake Davis (Crowe)
vive um momento difícil após a morte da esposa num acidente. Jake tenta criar a
filha Katie (Killie Rogers) de 5 anos, da melhor maneira possível, ao mesmo
tempo em que precisa de tempo para escrever mais um livro, pois o dinheiro anda curto. Para piorar, ele começa a sofrer de um tipo de doença neurológica que o faz ter ataques parecidos com
quem sofre de epilepsia. A cunhada Elizabeth (Diane Kruger), irmã da falecida, e
o cunhado William (Bruce Greenwood), um casal de ricaços, quer a guarda da
menina. Essa é uma parte da história. O filme salta vinte anos e aí começa a
segunda parte, que acompanha a trajetória de Katie adulta (Amanda Seyfried), seu
trabalho como psicóloga de crianças problemáticas, seu vício em sexo e as
lembranças do pai, naquela altura do campeonato debaixo de sete palmos. O
grandalhão Russel Crowe não combina com o personagem do escritor. Diane Kruger
está irreconhecível e as cenas que mostram o romance conturbado de Katie com
Cameron (Aaron Paul) são constrangedoras, com diálogos que fariam vergonha a qualquer
novelão mexicano... Muccino tentou fazer um filme para arrancar lágrimas, mas
nem isso conseguiu.
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