segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Esperava muito mais de “BROOKLYN”, uma co-produção Irlanda/Inglaterra/Canadá. Afinal, o filme recebeu três indicações ao Oscar 2016 (Melhor Filme, Atriz e Roteiro Adaptado). Não que o filme seja ruim. Longe disso. Mas não passa de um romance açucarado ao estilo dos filmes baseados nos livros do escritor norte-americano Nicholas Sparks. “Brooklyn”, porém, apesar da alta taxa de glicose, foi inspirado no livro homônimo escrito pelo romancista irlandês Colm Tóibin. A história, ambientada nos anos 50, gira em torno de Ellis Lacey (Saoirse Ronan), uma jovem irlandesa que fica dividida entre dois amores e dois países. Ellis deixa a irmã, a mãe e a Irlanda e parte para Nova Iorque atrás de um futuro melhor. Na “Big Apple”, ela se apaixona por Tony Fiorello (Emory Cohen), descendente de italianos. Uma tragédia fará com que ela volte temporariamente à Irlanda, onde conhece Jim Farrell (Domhnall Gleeson), um rapaz refinado e ótimo partido. E agora, Ellis volta para os braços de Tony nos EUA ou fica em sua terra natal e casa com Jim Farrell? Dá-lhe água com açúcar... Vou fazer como Maitê Proença, que prometeu ficar nua em público se o Botafogo fosse rebaixado para a Série B. Se “Brooklyn” ganhar como Melhor Filme, prometo que tiro a  a roupa e coloco a foto no meu Facebook. Quanto ao Oscar de Melhor Atriz, reconheço que a atriz irlandesa Saoirse Ronan pode ficar com a estatueta. Ela realmente está ótima. Além da história romanceada, o filme faz uma homenagem bastante singela e emotiva aos imigrantes irlandeses que trabalharam na construção civil e ajudaram a erguer todos aqueles arranha-céus de Nova Iorque.      

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