Esperava
muito mais de “BROOKLYN”, uma
co-produção Irlanda/Inglaterra/Canadá. Afinal, o filme recebeu três indicações
ao Oscar 2016 (Melhor Filme, Atriz e Roteiro Adaptado). Não que o filme seja ruim.
Longe disso. Mas não passa de um romance açucarado ao estilo dos filmes
baseados nos livros do escritor norte-americano Nicholas Sparks. “Brooklyn”, porém, apesar da alta taxa de
glicose, foi inspirado no livro homônimo escrito pelo romancista irlandês Colm
Tóibin. A história, ambientada nos anos 50, gira em torno de Ellis Lacey
(Saoirse Ronan), uma jovem irlandesa que fica dividida entre dois amores e dois
países. Ellis deixa a irmã, a mãe e a Irlanda e parte para Nova Iorque atrás de
um futuro melhor. Na “Big Apple”, ela se apaixona por Tony Fiorello (Emory
Cohen), descendente de italianos. Uma tragédia fará com que ela volte
temporariamente à Irlanda, onde conhece Jim Farrell (Domhnall Gleeson), um
rapaz refinado e ótimo partido. E agora, Ellis volta para os braços de Tony
nos EUA ou fica em sua terra natal e casa com Jim Farrell? Dá-lhe água com
açúcar... Vou fazer como Maitê Proença, que prometeu ficar nua em público se o Botafogo
fosse rebaixado para a Série B. Se “Brooklyn” ganhar como Melhor Filme, prometo
que tiro a a roupa e coloco a foto no
meu Facebook. Quanto ao Oscar de Melhor Atriz, reconheço que a atriz irlandesa
Saoirse Ronan pode ficar com a estatueta. Ela realmente está ótima. Além da
história romanceada, o filme faz uma homenagem bastante singela e emotiva aos imigrantes
irlandeses que trabalharam na construção civil e ajudaram a erguer todos aqueles
arranha-céus de Nova Iorque.
Nenhum comentário:
Postar um comentário