“PONTE DOS ESPIÕES” (“Bridge of Spies”), EUA, 2015, direção de Steven Spielberg.
Esse drama político, baseado em fatos reais, volta a reunir o diretor Spielberg
e o ator Tom Hanks. A história é
ambientada em 1957, em plena Guerra Fria. Hanks interpreta o advogado James
Danovan. Ele é recrutado pelo Governo norte-americano para defender Rudolf Abel (Mark Rylance), acusado de ser um
espião a serviço da União Soviética. Ao mesmo tempo, um piloto de avião dos EUA
é preso na URSS, assim como um estudante norte-americano na Alemanha Oriental. Diante desses fatos, Danovam é convocado pela CIA para exercer o papel de negociador e acaba encarregado de
providenciar a troca dos presos, o que inclui viajar para a Alemanha e tratar diretamente com as autoridades de lá. O filme é
ótimo, tem bastante suspense e retrata com perfeição o clima de tensão que predominava naqueles anos. Além
da história em si, inspirada no livro homônimo escrito por Giles Whittell (o
roteiro foi escrito pelos irmãos Ethan e Joel Coen, com a colaboração de Matt
Charman), o grande destaque do filme é a impressionante recriação de época, com
cenários em Nova Iorque e Berlim. Spielberg não trabalhava com Hanks desde “O
Terminal” (2004). Antes, haviam trabalhado em “O Resgate do Soldado Ryan”
(1998) e em “Prenda-me se for Capaz” (2002). Hollywood, Spielberg e Hanks. Com
esse trio, não poderia dar errado (disputará o Oscar 2016 em seis categorias). Cinemão, filmaço!
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