“CAKE – UMA RAZÃO PARA VIVER” (“Cake”), EUA, 2014, direção de Daniel Barnz. A
advogada Claire Simmons (Jennifer Aniston), traumatizada por uma tragédia,
cujas sequelas também afetaram seu corpo, faz parte de um grupo terapêutico de
pessoas que sofrem de problemas psicológicos e dores crônicas. O suicídio ronda
a mente dessas mulheres, e uma delas concretizou o ato, Nina (Anna Kendrick).
Claire, que também pensa em fazer o mesmo, resolve investigar a fundo as razões
que levaram Nina a cometer o suicídio. Para isso, se aproxima do viúvo, Roy
(Sam Worthington). Mas quem realmente segura as pontas é a empregada mexicana
de Claire, Silvana (a ótima Adriana Barraza). O relacionamento entre patroa e
empregada resulta nos melhores diálogos e nos momentos de humor do filme, que
no geral é um dramalhão daqueles. Aniston atuou sem nenhuma maquiagem e aparece
feia e um tanto envelhecida. A idade (45 anos) também já não ajuda muito. Mas
seu desempenho é ótimo, tanto que foi indicada ao Globo de Ouro de 2015 na
categoria de Melhor Atriz de Filmes Dramáticos – ganhou Julianne Moore por “Still
Alice”, que depois também ganharia o Oscar. Se a consagração de Aniston não
veio com algum prêmio, pelo menos ficou evidente que ela é uma excelente atriz.
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