Baseado
nas memórias de infância da diretora Maya Forbes, que viveu o mesmo problema com
o pai, maníaco-depressivo (hoje chamado de transtorno bipolar), “SENTIMENTOS
QUE CURAM” (“Infinitely Polar Bear”), 2014, é um drama repleto de momentos comoventes,
sensíveis e bem-humorados. O filme é ambientado no final dos anos 70, época da
infância de Maya. A história: nos anos 60, o jovem Cameron (Mark Ruffalo) é
diagnosticado como maníaco-depressivo e, a partir de então, passa por diversas
internações em clínicas psiquiátricas. Mesmo enfrentando esse problema, alternando
momentos de depressão com outros de euforia, ele conhece Maggie (Zoe Saldana),
com a qual se casa e tem duas filhas, Faith (Ashley Aufderheide) e Amelia
(Imogene Wolodarsky). Ao mesmo tempo em que enfrenta uma grave situação
financeira, a família é abalada por um novo colapso nervoso do pai. Mesmo
assim, Maggie resolve fazer um curso em Nova Iorque para abrir portas para um
bom emprego e deixa as filhas aos cuidados de Cameron. Será ele capaz de
assumir essa responsabilidade? Maggie banca esse desafio. A partir daí, o
relacionamento entre o pai problemático e as filhas passa a ser o foco principal
da história. Mark Ruffalo está ótimo, sem exageros na atuação, assim como Zoe Saldana. Interessante
rever o ator Keir Dullea, que ficou famoso como o astronauta de “2001: Uma Odisseia
no Espaço”, como o pai de Cameron. O filme marca a – boa – estreia na direção
de Maya Forbes, roteirista de filmes como “Diário de um Banana 3: Dias de Cão”
e “O Roqueiro”, entre outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário