“ISMAEL”,
2013, Espanha, direção do argentino Marcelo Piñeyro (“Plata Quemada”). Aliás, este
é o primeiro filme espanhol dirigido por Piñeyro. A história: Félix (Mario
Casas) teve um caso com uma imigrante nigeriana (Ella Kweku) que resultou no
nascimento de Ismael. A moça e o filho sumiram da vida de Félix, que agora é
professor de um colégio para adolescentes problemáticos. Oito anos depois, o
garoto Ismael (Larsson do Amaral) foge de casa, em Madrid, pega um trem e vai
para Barcelona com o objetivo de conhecer o pai biológico. O menino só tem como
referência um endereço encontrado numa carta enviada à sua mãe por Félix. Trata-se
do endereço da mãe de Félix, Nora (Belén Rueda). O primeiro contato, portanto,
é com a avó, que, mesmo contra vontade, acaba levando o menino para encontrar o
pai. Enquanto isso, a mãe de Ismael e o seu atual marido Luís (Juan Diego
Botto) pegam estrada para buscar o filho. O cenário está preparado para
situações embaraçosas e conflitantes, como o reencontro dos antigos amantes e a
vontade de Ismael de morar com o pai biológico. O drama é simpático, agradável
de assistir, não apelando para um sentimentalismo exagerado e ainda reservando espaço para o bom humor. O filme tem um
motivo a mais para ser visto: a presença da ótima atriz espanhola Belén Rueda (“Sétimo”),
que ilumina e valoriza cada cena em que aparece.
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