terça-feira, 21 de julho de 2015

“ISMAEL”, 2013, Espanha, direção do argentino Marcelo Piñeyro (“Plata Quemada”). Aliás, este é o primeiro filme espanhol dirigido por Piñeyro. A história: Félix (Mario Casas) teve um caso com uma imigrante nigeriana (Ella Kweku) que resultou no nascimento de Ismael. A moça e o filho sumiram da vida de Félix, que agora é professor de um colégio para adolescentes problemáticos. Oito anos depois, o garoto Ismael (Larsson do Amaral) foge de casa, em Madrid, pega um trem e vai para Barcelona com o objetivo de conhecer o pai biológico. O menino só tem como referência um endereço encontrado numa carta enviada à sua mãe por Félix. Trata-se do endereço da mãe de Félix, Nora (Belén Rueda). O primeiro contato, portanto, é com a avó, que, mesmo contra vontade, acaba levando o menino para encontrar o pai. Enquanto isso, a mãe de Ismael e o seu atual marido Luís (Juan Diego Botto) pegam estrada para buscar o filho. O cenário está preparado para situações embaraçosas e conflitantes, como o reencontro dos antigos amantes e a vontade de Ismael de morar com o pai biológico. O drama é simpático, agradável de assistir, não apelando para um sentimentalismo exagerado e ainda reservando espaço para o bom humor. O filme tem um motivo a mais para ser visto: a presença da ótima atriz espanhola Belén Rueda (“Sétimo”), que ilumina e valoriza cada cena em que aparece.

Nenhum comentário: