“OS ENCONTROS DA MEIA-NOITE” (“Les Rencontres d’Après
Minuit”) é um filme francês certamente adaptado de uma peça de teatro para o
cinema. Trata-se, na verdade, de um filme experimental, meio surreal, diálogos
sem sentido e nenhum compromisso com o espectador comum que está a fim apenas
de entretenimento. Minha paciência durou uns 30 minutos e se esgotou com tanta
bobagem. Toda a ação transcorre apenas num cenário, o apartamento de um casal
cuja empregada(o) é um travesti tarado. O casal, Ali (Kate Moran) e Matthias
(Niels Schneider), espera alguns convidados para uma festa. Os convidados são
um garanhão com fama de bem dotado, um adolescente, uma prostituta e uma
estrela. Os diálogos têm a profundidade de um pires, tudo muito doido e sem
nexo. O cenário é pós alguma coisa, talvez pós-modernista. O filme estreou durante
a Semana da Crítica no Festival de Cannes 2013 e marcou a estreia na direção de
longas do diretor francês Yann Gonzalez, mais conhecido por seus
curtas-metragem. Resumo da ópera: um filme chato, metido a besta, com a intenção
de ser cult, um surto de megalomania criativa.
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