sexta-feira, 29 de maio de 2015
Não li e nem tive vontade
de ler o livro, certo de que se tratava de literatura de segunda classe, mas
fiz questão de conferir o filme, o que comprovou o que eu já pensava sobre o
livro. “CINQUENTA TONS DE CINZA” (“Fifty
Shades of Grey”), 2013, não passa de um drama romântico erótico, baseado
no romance homônimo escrito por E.L. James e que virou um best-seller mundial. Pelo tom erótico, o filme lembra um
pouco “Nove e Meia Semanas de Amor”, de 1986 (tem até a cena do gelinho). Só
que Dakota Johnson não chega nem perto do mulherão que era – e ainda é – Kim Basinger,
nem o ator irlandês Jamie Dornan lembra o machão “pegador” Mickey Rourke. Mais
parece um garoto mimado, o queridinho da mamãe. A direção é da inglesa Sam
Taylor-Johnson (do ótimo “O Garoto de Liverpool”, sobre a juventude de John
Lennon). Resumo da história: Anastasia Steele (Dakota Johnson) é uma estudante
que um dia vai entrevistar o poderoso e jovem empresário Christian Grey (Jamie
Dornan) para um trabalho da faculdade. Esquisitão e cheio de manias, Grey acaba
se apaixonando por Anastasia. E vice-versa. O filme não dá uma explicação convincente sobre a razão pela
qual Grey se transformou numa pessoa doente, um sádico sexual. Como o cara é
rico, bonito e poderoso, a mulherada deixa se convencer e cai nas garras do
jovem sedutor, submetendo-se às suas fantasias sexuais. O que acontece também
com Anastasia. As cenas de sexo são bem feitas e nada apelativas. Apenas
eróticas. Enfim, um filme apenas mediano, que não merecia todo a alarde que
teve quando foi lançado, em 2014.
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