O
drama francês “A PEQUENA JERUSALÉM” (“La Petite Jérusalem”) é bastante esclarecedor com relação à condição da mulher diante dos preceitos da religião judaica ortodoxa. Para isso, coloca em discussão
temas como religião, claro, e também filosofia
e sexo. Produzido em 2005 e dirigido pela então estreante diretora francesa
Karin Albou, o filme centra a história na família de Laura (Fanny Valette), de
18 anos, estudante de Filosofia. Ela vive com a irmã Mathilde (Elsa Zylberstein),
o cunhado Ariel (Bruno Todeschini), os filhos do casal e a mãe. A família mora no
bairro chamado “A Pequena Jerusalém”, em virtude da presença de um grande
número de judeus, na periferia de Paris. Laura gosta de um colega de trabalho,
Djamel (Hédi Tillette de Clermont-Tonnerre), um imigrante ilegal argelino
muçulmano. Na verdade, uma paixão proibida. Sua irmã, Mathilde, descobre que Ariel,
um fervoroso judeu ortodoxo, estava tendo um caso e então coloca em xeque sua
condição de amante recatada, à qual atribui a traição do marido. Ela, então,
vai procurar aconselhamento para reverter a situação. O filme é bastante
interessante justamente por abordar esses aspectos que cercam o cotidiano das
mulheres pertencentes a famílias judaicas ortodoxas. Um filme adulto, sério,
que merece ser visto.
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