“FUGA PELA VIDA”
(“La Proie”), 2011, dirigido por Eric Valette, é mais um bom policial francês,
embora exageradamente trágico e com um final sentimentalóide demais, mas conta com
todos os clichês do gênero: tem muita ação, pancadaria, tiros e perseguições.
Trata-se da história de Franck Adrien (Albert Dupontel, de “Uma Juíza sem Juízo”),
que assaltou um banco e agora está preso. Só ele e sua mulher Anna (Caterina
Murino) sabem onde está escondido o dinheiro roubado. Seu companheiro de cela é
Jean-Louis Maurel (Stéphane Debac), preso por ter estuprado uma adolescente. Quando
outros presos tentam matar Jean-Louis, Franck sai em sua defesa e, depois da
briga, pega mais seis meses de cana. Jean-Louis é solto por causa de um
depoimento comprado, e, em liberdade, vai voltar à ativa. Logo depois, Franck consegue fugir aproveitando-se de uma confusão.
A detetive Claire Linné (Alice Taglioni, de “Paris-Manhattan”) é encarregada de
chefiar a caçada ao fugitivo, que, para piorar, agora é acusado de assassinatos
que não cometeu. No fim, é claro, a verdade prevalecerá. Mas até lá o
personagem de Franck vai sofrer na pele – e nos ossos – todo tipo de dor. Durante
o filme inteiro, ele é espancado, torturado (o tímpano direito é perfurado com
uma chave de fenda) e baleado várias vezes. Como John McClane, personagem de
Bruce Willis, Franck também é “Duro de Matar”.
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