sábado, 6 de setembro de 2014
O drama chileno “MATAR A UN HOMBRE”
(“To Kill a Man”), 2013, passa longe, muito longe, de um
entretenimento leve e relaxante. É violento no sentido da violência psicológica,
da tensão permanente. Conta a história de Jorge (Daniel Candia), um pacato pai
de família que vive num bairro pobre de periferia e que se vê constantemente ameaçado
por Kalule (Daniel Antivilo), um marginal grandalhão e valentão que reside nas
redondezas. Toda vez que Jorge volta do supermercado, por exemplo, Kalule e sua
gangue costumam roubar suas compras, além de outros pertences pessoais como,
por exemplo, celular e até os remédios que ele toma para diabete (pois é, além
de tudo, Jorge ainda é diabético). Todo dia era a mesma coisa. Jorge vai à
delegacia de polícia e denuncia o que está acontecendo. A polícia, como sempre,
não faz nada. Dá vontade de chamar Van Damme, um Steven Seagal ou um Bruce
Willis para dar um jeito no valentão e em sua turma. O filme segue e, depois de
alguns acontecimentos inesperados, Kalule volta a perseguir a família de Jorge,
sendo que desta vez o alvo é a sua filha. Aí Jorge finalmente resolve dar um basta.
O filme, dirigido por Alejandro Fernández Almendras, ganhou vários prêmios em
festivais, inclusive sendo eleito o Melhor Filme, na categoria “World Cinema”,
do Sundance Fim Festival 2014.
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