“15 Anos e um Dia”
(“15 Años y um Día”), 2012, direção de Gracia Querejeta. Começa o filme e você
acha que vai assistir a uma comédia juvenil. Ledo engano. A partir da sua metade,
esta produção espanhola vira um drama e, no final, um misto de suspense e
policial, com direito a um assassinato e a uma reviravolta típica desses
gêneros perto do desfecho. Jon (Aarón Piper), de 15 anos, é um terror. Sua mãe
Margo (Maribel Verdú) não aguenta mais os aprontos do garoto, o que inclui
envenenar o cachorrinho do vizinho e atazanar a vida dos professores da escola.
Ela vai aguentando a barra até o dia em que Jon é expulso do colégio. No ato da
expulsão, o diretor da escola diz a Margo – que é viúva – que o adolescente está
precisando da autoridade de um homem. Margo, então, decide enviar Jon para
passar uns tempos com o avô Max (Tito Valverde), um ex-oficial linha dura do
exército espanhol que mora num vilarejo à beira-mar. A relação com o avô não
vai contribuir para uma mudança no comportamento de Jon, que logo se envolve
com alguns jovens delinquentes do local. A trama prende a atenção, mas poderia ter
um desfecho mais bem elaborado, quem sabe com alguma mensagem de aprendizado por parte do
garoto sobre tudo o que aconteceu. Mas não deixa de ser uma boa opção de programa.
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