domingo, 2 de março de 2014

“Mary e Martha, Unidas pela Esperança” (“Mary & Martha), 2013, EUA/Inglaterra, conta uma história bonita e comovente (baseada em fatos reais). Os destinos de duas mães, uma residente nos EUA e a outra na Inglaterra, vão se cruzar na África. Ambas acabam de enfrentar dramas semelhantes: seus filhos são mortos pela malária no continente africano. Depois da tragédia, a norte-americana Mary (Hillary Swank) e a inglesa Martha (Brenda Blethyn) ficam por um tempo na África como voluntárias assistenciais ajudando as vítimas da doença. Era preciso, porém, mobilizar as autoridades mundiais para o grave problema. Havia necessidade primordial de remédios, médicos, comida, postos de saúde etc. Nos EUA, as duas conseguem uma audiência pública com uma Comissão especial do Congresso, durante a qual apresentam números impressionantes com relação à malária. Por exemplo: some-se o número de mortos nos conflitos do Oriente Médio desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, até hoje; mais os mortos nas guerras da Coreia, Vietnã, Iraque e Afeganistão; mais os mortos em atentados terroristas realizados nos últimos vinte anos. Esse total, multiplicado por dois, é o equivalente ao número de mortes por malária no mundo em apenas um ano, em sua grande maioria crianças. A incidência maior acontece, é claro, na África. O filme é ótimo, mostra cenários deslumbrantes do continente africano e conta com duas grandes atrizes como Hillary Swank e, principalmente, a maravilhosa Brenda Blethyn. Simplesmente imperdível!      

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