segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
“O Voo das
Cegonhas”
(Flight of the Storks”), 2013, co-produção França/Alemanha/África do Sul. Até
que o filme começa com uma proposta legal. O jovem inglês Jonathan (Harry
Treadaway) é assistente do ornitologista Max Böhm num projeto que visa estudar
a migração das cegonhas da Suíça até a África. Quando chega à fazenda de Max,
Jonathan o encontra morto, vítima de infarto, dentro de um ninho de cegonha. Jonathan
resolve dar sequência ao trabalho e viaja para acompanhar a migração das
cegonhas, passando pela Bulgária, Turquia, Israel e África. Em cada um desses
lugares deveria haver um observador das aves. Jonathan descobre que estão todos
mortos. Descobre também que o projeto de estudo das aves era apenas fachada
para uma atividade ilícita. Numa guinada repentina, sem qualquer explicação, o
filme passa a mostrar a busca de Jonathan pela verdade do que aconteceu quando
ele era pequeno e morava com os pais no Congo. Daí pra frente, o filme vira uma
salada desconexa. O filme – na verdade uma minissérie em duas partes – é baseado
no livro homônimo de Jean Christophe Granjé, também autor de Rios Vermelhos e
Império dos Lobos. O elenco, dirigido por Jan Kounen, tem ainda Rutger Hauer,
Perdita Weeks e Clemens Schick. No total, são mais de 3 horas de duração (202 minutos), o que vai exigir do espectador uma dose cavalar de paciência. Não diga depois que não avisei.
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