Como mostra “O Porto” (“Le Havre”), co-produção Finlândia/Alemanha/França de 2011,
ainda há pessoas no mundo com espírito humanitário, solidárias e preocupadas
com o próximo. Este é Marcel Marx (André Wilms), escritor frustrado que vai
morar com a mulher Arletty (Kati Outinen) na cidade portuária de Havre. Marcel
trabalha como engraxate. Um dia, a polícia descobre um contêiner no cais
abarrotado de imigrantes ilegais provenientes do Gabão. Um deles, o jovem
Idrissa (Blondin Miguel) consegue fugir das autoridades e se esconde. Enquanto
isso, Arletty é internada no hospital local com uma doença grave e Marcel acaba
conhecendo e acolhendo Idrissa em sua casa. Como o jovem tem a intenção de
encontrar a mãe em Londres, Marcel vai fazer de tudo para conseguir o dinheiro
para ele viajar. Até promover um concerto de rock. Apesar do tema sugerir um
drama, o diretor finlandês Aki Kaurismäki não deixa o bom-humor de lado. O
filme ganhou o Grande Prêmio da Crítica no Festival de Cannes 2011. “O
Porto” é um filme bastante sensível e comovente, irresistível e imperdível.
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