quinta-feira, 25 de junho de 2020


Talvez esteja enganado, mas não lembro de já ter assistido a algum filme policial israelense. “SUICÍDIO” (“ITSEMURHA: HITABDUT”) deve ter sido o primeiro. E não me decepcionou. A produção é de 2014 – está disponível na plataforma Netflix-, tem 1h53m de duração e foi escrito e dirigido por Benny Fredman, estreando como cineasta de longas. A história é centrada no empresário Oded (Rotem Keinan), endividado até o pescoço e, pior, deve muito dinheiro para Muki (Igal Naor), um agiota da pior espécie, que costuma cobrar seus devedores com torturas e ameaças às suas famílias - e até algumas mortes no percurso. Para pagar suas dívidas e salvar a família da vingança de Muki, Oded planeja sua própria morte para que sua esposa Dafna (Mali Levi) receba o seguro de vida e pague ao agiota. Quando Oded aparece queimado e morto depois de um incêndio em sua loja, a polícia começa a investigar o que realmente aconteceu. O mistério fica ainda maior depois que os legistas descobrem que Oded morreu depois de levar um tiro, à primeira vista suicídio. Detida na cena do crime, Dafna é levada para a delegacia e interrogada pelo detetive Romi Dor (Dro Keren). Ela logo é considerada suspeita, já que a questão do seguro de vida a receber é descoberta pela polícia. Até o desfecho, muita coisa acontece, num clima de tensão e muito suspense que segue em bom ritmo, valorizado pela inclusão no roteiro de algumas surpreendentes reviravoltas. Além disso, tem a presença da bela e competente atriz israelense Mali Levi, o que já vale a entrada. Recomendo sem dourar muito a pílula.       

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