“MAIGRET E A JOVEM MORTA” (“MAIGRET”), 2022,
coprodução França/Bélgica, 1h29m, lançamento do Prime Vídeo, direção de Patrice
Leconte, que também assina o roteiro com a colaboração de Jérôme Tonnerre.
Leconte adapta para o cinema mais uma história do detetive Jules Maigret, personagem principal dos romances policiais do escritor belga Georges Simenon. Em “Maigret e a Jovem
Morta” – a história é ambientada em 1950 -, o lendário detetive parisiense,
interpretado pelo grande Gérard Depardieu (grande nos dois sentidos, artístico
e físico), investiga o assassinato de uma jovem cujo corpo foi encontrado em
uma praça de Paris. De início, desconfia-se que ela havia sido assassinada com
sete facadas, mas o legista acredita que a causa da morte tenha sido o pescoço
quebrado, talvez em uma queda. Primeiro, Maigret tenta identificar a vítima e
depois então encontrar alguma pista. Não é uma tarefa fácil, já que não há
testemunhas e nenhum sinal da identidade da moça. Maigret, porém, é
inteligente e conseguirá chegar até os assassinos. Completam o elenco Aurore
Clément, Mélanie Bernier, Jade Labest, Clara Antoons e Pierre Moure. Como nos
policiais noir de Hollywood nos anos 30/40/50, a fotografia dá um tom
especial aos cenários, basicamente nas cenas noturnas. Não há perseguições,
tiros ou pancadarias, mesmo porque Depardieu não tem a mínima mobilidade
física para cenas de ação. Só há o lado psicológico utilizado pelo famoso detetive ao abordar as
pessoas que podem levar à solução do mistério. Somente para quem curte o gênero
policial noir e os livros de Simenon.
Nenhum comentário:
Postar um comentário