quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

 

“FRAÇÃO DE SEGUNDOS” (10 MINUTES GONE”), 2019, coprodução EUA/Canadá, 1h29m, em cartaz na Netflix, direção de Brian A. Miller, seguindo roteiro de Jeff Jingle e Kelvin Mao. Suspense policial que começa prometendo muito e acaba mesmo só na promessa. A história gira em torno de um assalto a um banco na região central da cidade de Cincinnati (Ohio). Tudo é muito confuso, começando pelo alvo do assalto: o que a gangue queria roubar? Enquanto o assalto acontece – e dá errado, pois um alarme dispara e logo chega a polícia -, alguns homens acompanham tudo pela janela de um edifício, um deles Rex (Bruce Willis), que parece ser o sujeito que contratou a gangue. Quando o assalto termina, o bando foge, deixando para trás dois de seus integrantes, um dos quais será assassinado. Sobra seu irmão, Frank (Michael Chiklis), que sai em busca de vingança, acreditando ter sido enganado pelo resto do grupo. Os diálogos são patéticos, de um nível subterrâneo, e as cenas são pra lá de constrangedoras. Afinal, quem é aquela loira que fala pelo telefone em Buenos Aires? Terrível. Mais um daqueles filmes para deletar da memória, lembrando mais uma vez o final da carreira lamentável do ator Bruce Willis, afastado recentemente dos estúdios por razões médicas. Nos últimos anos, Willis apareceu em dezenas de filmes medíocres quase sempre interpretando personagens secundários, mas o material de divulgação insistindo em colocá-lo em destaque, caracterizando evidente propaganda enganosa. “Fração de Segundos” é muito ruim.                               

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