domingo, 25 de novembro de 2018


“CORO” (“CHORUS”), 2015, Canadá, 1h36, escrito e dirigido por François Delisle. Filmado em preto e branco e falado em francês, “Coro” é um drama bastante pesado, beirando o limite do depressivo. Dez anos depois de ter desaparecido misteriosamente, o corpo de Hugo, um garoto de oito anos, foi descoberto enterrado numa zona rural. Irene (Fanny Mallette), a mãe, é avisada. Ela entra em contato com Christophe (Sébastian Ricard), ex-marido e pai do menino, que agora mora no México. Ela pede a ele que venha com urgência para ajudá-la a enfrentar a situação: depoimentos à polícia, reconhecimento dos objetos do filho, velório, enterro etc. Ao se reencontrarem, após cerca de dez anos separados, Irene e Christophe engatam uma possibilidade de reconciliação. Antes, porém, terão que enfrentar situações bastante desagradáveis, tais como assistir ao vídeo no qual o pedófilo Jean-Pierre Blake (Luc Senay) confessa o crime e o descreve em detalhes dos mais escabrosos. Eu gostei do filme. Achei muito bem feito, uma fotografia em preto e branco muito bonita e um elenco de primeira, destaque para os dois protagonistas principais e a presença marcante da veterana atriz canadense Genevíève Bujold, que chegou a ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz em 1969 por “Ana dos Mil Dias”, quando interpretou magistralmente Ana Bolena, a segunda esposa do rei inglês Henrique VIII. Foi ótimo revê-la na telinha.      

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