segunda-feira, 5 de outubro de 2015

O que os soldados norte-americanos fizeram com os prisioneiros de Abu Ghraib, no Iraque, é conto infantil comparado ao que é mostrado no drama inglês “OPERAÇÃO IRAQUE LIVRE” (“The Mark of Cain”), 2007, dirigido por Marc Munden. No primeiro caso, os fatos foram reais e revelados para o mundo inteiro. No caso dos ingleses do filme, não há referência de que os fatos tenham sido baseados na realidade. Mas mesmo assim chocam bastante. Em patrulha numa cidade do Iraque, um pelotão do exército inglês é alvo de uma emboscada, que resulta na morte do capitão Godber. Os ingleses prendem vários suspeitos e os levam presos. Como forma de se vingar do que aconteceu ao seu comandante, os soldados ingleses promovem inúmeras sessões de torturas brutais e constrangedoras. Tudo filmado e fotografado por celulares. Pano rápido e os soldados voltam para a Inglaterra. Um deles, porém, mostra as fotos para a namorada. Erro fatal. O material acaba nos jornais e abre caminho para o maior escândalo. Apenas dois soldados, Mark (Gerard Kedarnes) e Shane Gulliver (Matthew McNulty), são acusados de crimes de guerra, sofrendo uma grande pressão para não entregar os companheiros. Um filme sério, levado o tempo todo num crescente clima de tensão e de muito impacto. Vale a pena!

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