“OPERAÇÃO HUNT” (“HEON-TEU”), 2022,
Coreia do Sul, 2h11m, em cartaz no Prime Vídeo, direção de Lee Jung-Jae, que
também assina o roteiro com a colaboração de Jo Jeung-Hee. Mais um excelente
exemplar do cinema sul-coreano, que nos últimos anos tem se destacado cada vez mais no cenário
mundial. Desta vez, trata-se de um filme político de espionagem baseado em fatos
reais ocorridos no final dos anos 70 do século passado. O filme começa com uma
tentativa de assassinato do presidente Park Chung-Hee, da Coreia do Sul,
durante visita oficial aos Estados Unidos. Houve a desconfiança de que um agente
da Coreia do Norte teria se infiltrado nos serviços de segurança da Coreia do Sul e estava
vazando informações. Park Pyong-Ho (Lee Jung-Jae) e Kim Jeong-Do (Jung Woo-Sung),
ambos funcionários do alto escalão da Agência Central de Inteligência
sul-coreana (HCIA), foram encarregados de investigar, identificar e prender o
espião. Também havia muita gente interessada em prejudicar a reunificação das
duas Coreias, um dos objetivos diplomáticos que havia na época. Só que até chegar
perto da verdade, e a quem interessa a conspiração, muita água vai rolar,
incluindo assassinatos, torturas físicas, tiroteios, explosões e reviravoltas,
enfim, muita ação do começo ao fim. Verdade que o telespectador, como eu tive, terá
alguma dificuldade em identificar quem é quem e, principalmente, o que está
acontecendo. Ou seja, o roteiro poderia ser mais fácil, mas esse aspecto não
prejudica o resultado final, que é muito bom. As cenas de ação, principalmente,
são excelentes. Méritos totais ao roteirista, diretor e ator Lee Jung-Jae (da
série “Round 6”). Exibido fora de competição no Festival de Cannes 2022, “Operação
Hunt” foi muito elogiado pela crítica especializada, comprovando que o cinema
sul-coreano está cada vez melhor. Resumo da ópera: trata-se de um thriller de
espionagem da melhor qualidade.
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