“TOSCANA” (“TOSKANA”), 2022, Dinamarca, produção
original Netflix, 1h30m, direção do cineasta iraniano Mehdi Avaz, que também
assina o roteiro com a colaboração de Nikolaj Scherfig. A história mistura
romance e gastronomia. O personagem central é o chef Theo (Anders
Matthesen), proprietário de um restaurante fino em Copenhagen, cuja culinária
já recebeu várias premiações, inclusive duas estrelas Michelin, uma das maiores
honrarias gastronômicas do mundo. Determinado dia, Theo recebe a notícia da
morte do pai, proprietário do Castelo Ristonchi, na região de Toscana, na
Itália. Filho único, ele recebe o imóvel como herança e parte para a Toscana
para sacramentar o negócio. Sua intenção inicial é vender o castelo e investir
o dinheiro na ampliação de seu restaurante em Copenhagen. Chegando ao seu
destino, ele conhece a simpática Sophia (Cristiana Bell’Anna), responsável por
um pequeno restaurante anexo ao castelo. De cara, já é possível prever o
destino dos dois, principalmente depois que eles se beijam, uma grande forçada
de barra do roteiro. Só que Sophia está de casamento marcado, o que estraga os
planos românticos de Theo. Mas a vida continua e ele não perde as esperanças.
Com exceção da exuberante fotografia e das belas paisagens da Toscana, o filme é
insosso, falta emoção, culpa de um roteiro preguiçoso e pra lá de fraco. Já que
estamos falando de gastronomia, eu comparo “Toscana” a um prato servido frio.
Falado em dinamarquês, italiano e inglês, o filme conta ainda no elenco com
Andrea Bosca, Ghita Norby, Sebastian Jessen, Ari Alexander, Christopher Nissen,
Karoline Brygmann, e Taue Ersted Rasmussen. Resumindo, “Toscana” esbanja belos
cenários, mas deixa a desejar em conteúdo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário