“CARRASCO AMERICANO” (“AMERICAN
HANGMAN”), 2019, Canadá, 1h39m, segundo longa-metragem escrito e dirigido por
Wilson ConeyBeare. Trata-se de um suspense psicológico com alguma violência. Um
psicopata, um tal de Henri Davi (Vincent Kartheiser), sequestra dois homens e
os confina num porão de uma casa. Os reféns não entendem o que está acontecendo
e o maluco demora a esclarecer a razão do duplo sequestro. Um deles é Ron (Paul
Braustein) e o outro é o juiz Straight (Donald Sutherland). O filme segue com
muito papo furado entre o psicopata e a dupla de reféns. O tema das
conversas envolve as falhas do sistema judiciário. Por um erro na sentença de
um caso no passado, o maluco resolve julgar o juiz Straight. Até aí tudo
normal. Só que ele resolve filmar o julgamento e passa a transmiti-lo ao vivo
pela Internet, utilizando as redes sociais. Ainda não contente, o psicopata pede
que os espectadores assumam a responsabilidade de votar se o juiz é culpado ou
inocente. O caso mobiliza o país inteiro e a polícia entre na parada para tentar
descobrir o local secreto onde estão o maluco e seus dois reféns. O filme é
muito ruim, entediante à beira do insuportável, com um elenco medíocre. Difícil acreditar que um ator consagrado como Donald Sutherland
tenha participado desse verdadeiro abacaxi. A única justificativa é que ele
deve estar sem grana. Só pode ser. Mas não cabe a mim julgá-lo, já que o filme
faz isso muito bem. Se puder, fuja a galope!
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