“MORTE LIMPA” (“Good Kill”), 2014, conta o dilema do Major Tom Egan (Ethan Hawke), um veterano ex-piloto
de combate que agora trabalha no comando de drones utilizados para exterminar
terroristas, “via satélite”, em várias regiões do mundo, como Afeganistão e Iemen.
Egan gosta mesmo de voar e está insatisfeito com a nova função, principalmente
com as missões diárias de eliminar pessoas. Ele está sediado numa base da Força
Aérea no deserto de Nevada e mora em Las Vegas com a família. Cada vez mais incomodado
e estressado por causa dessa rotina de mortes, Egan passa a beber e contestar
algumas ordens, o que prejudica uma possível promoção e seu retorno aos aviões
de verdade. A situação acaba provocando uma séria crise no casamento com Molly
(January Jones). O diretor Andrew Niccol (“Gattaca”, “A Hospedeira” e “O Senhor
das Armas”), que também escreveu o roteiro, baseou a história em depoimentos de
pilotos de drones. Ao mostrar os bastidores desse trabalho, Niccol realizou um
filme bastante interessante. Ao final de sua exibição no Festival de Veneza
2014, no qual concorreu ao “Leão de Ouro”, o filme foi – injustamente, na minha
opinião - vaiado pelos jornalistas. Eu
gostei.
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