
terça-feira, 29 de dezembro de 2015

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015


sábado, 26 de dezembro de 2015

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

terça-feira, 22 de dezembro de 2015
“SEGUNDA
CHANCE” (“EN CHANCE TIL”), 2014, Dinamarca, é um drama bastante pesado,
com altas doses de suspense, muita tensão e reviravoltas. Mais um bom filme
dinamarquês a ser visto. Andreas (Nikolaj Coster-Waldau, da série Game of Thrones) é policial, casado com
Anna (Maria Bonnevie) e pai de um bebê. Ao atender a uma chamada de briga
doméstica, Andreas e seu parceiro Simon (Ulrich Thomsen) encontram Tristan
(Nikolaj Lie Kaas) e Sanne (May Andersen) completamente drogados e fazendo o
maior escândalo. Tristan é um ex-presidiário que acabou de sair da cadeia. Os
policiais encontram o bebê do casal em péssimas condições. A cena é chocante. Por
causa de uma tragédia pessoal envolvendo sua esposa e seu filho Alexander,
Andreas acabará se ligando ao casal de drogados, numa trama que deixará o
espectador ansioso para descobrir o que acontecerá no final. O elenco,
constituído por alguns dos melhores atores dinamarqueses do momento, é o grande
trunfo do filme, ainda mais valorizado pela direção de Susanne Bier, consagrada com o Oscar 2011 de
Melhor Filme Estrangeiro pelo excelente “Em um Mundo Melhor”.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
A
comédia dramática francesa “EM UM PÁTIO DE PARIS” (“DANS LA COUR”), 2014, começa de forma leve, até engraçada,
mas, aos poucos, vai adquirindo tons dramáticos, culminando num desfecho
trágico. A história: por causa de uma crise depressiva, o músico quarentão
Antoine (Gustave Kervern) abandona sua banda de rock e vai trabalhar como
zelador de um antigo edifício em Paris. Com seu jeito bonachão, cativa os
moradores, fazendo amizade com alguns deles, como Mathilde (Catherine Deneuve),
esposa do síndico e também depressiva, e Stéphane (Pio Marmai), um ex-jogador
de futebol agora viciado em drogas. Antoine terá uma ligação mais forte com Mathilde.
Um é mais depressivo que o outro e, juntos, tentarão superar seus traumas. Mais
do que uma comédia dramática, trata-se de uma comédia melancólica, como melhor
definiu o crítico Rubens Ewald Filho. O filme é muito bom e a presença da diva
Catherine Deneuve é um motivo a mais para uma visita. O roteiro e a direção
levam a assinatura do diretor tunisiano Pierre Salvadori, que já concebeu
filmes bem mais leves, como as comédias românticas “Uma Doce Mentira” e “Amar
não tem Preço”.
domingo, 20 de dezembro de 2015

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

sábado, 12 de dezembro de 2015
“OS 33” (“The 33”), uma co-produção EUA/Chile, 2014,
reconstitui o drama vivido por 33 mineiros que ficaram soterrados abaixo de 700
metros abaixo do nível do mar durante mais de dois meses, em 2010, numa mina de ouro e
cobre situada no deserto chileno do Atacama. O mundo inteiro acompanhou, minuto
a minuto, as tentativas de resgate, a agonia das famílias e o emocionante desfecho daquela que se anunciava
como uma tragédia consumada. Um fato tão espetacular não poderia ter sido
deixado de lado por Hollywood. A diretora mexicana Patricia Riggen foi
contratada para tocar o projeto e se inspirou, para escrever o roteiro, no
livro do jornalista norte-americano Hector Tobar. Riggen contou com
um elenco de astros como Antonio Banderas, Juliette Binoche, Mario Casas, Gabriel
Byrne, James Brolin, Lou Diamond Phillips e, vá lá, Rodrigo Santoro. Embora
mais pareça um modelo num editorial de moda no deserto, o ator brasileiro até
que está bem como o ministro chileno da Energia Laurence Golborne, responsável
pela coordenação do trabalho de resgate. O papel de Juliette Binoche, como irmã
de um dos mineiros soterrados, era para ser de Jennifer Lopez, que desistiu na
última hora. Aliás, o tapa que Binoche deu na cara de Santoro não foi truque, doeu
mesmo, segundo o ator. O filme é muito bem feito, inclusive as cenas iniciais de
muita tensão que mostram como o acidente aconteceu. As cenas do final do
resgate também são muito comoventes. Não recomendado para espectadores com
claustrofobia.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015


sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
“THEEB”, 2014, Jordânia, marca a estreia
do diretor inglês de família jordaniana Naji Abu Nowar na direção de longas.
Ele também é responsável pelo roteiro, que conta a aventura vivida pelo jovem
Theeb, filho mais moço de uma família de beduínos que vive na Província de Hejaz
(região a oeste da Arábia Saudita). Seu pai, um xeique já falecido, era o chefe
da tribo. Toda a ação acontece durante o
ano de 1916, em plena 1ª Guerra Mundial. Theeb (Jacir Eid Al-Hwietat) e o irmão
mais velho Hussein (Hussein Salameh) são recrutados para guiar o oficial inglês
Edward (Jack Fox) numa expedição cujo objetivo é encontrar um poço romano.
Durante a viagem, feita no meio de um deserto inóspito (o cenário inteiro do
filme), eles enfrentarão muitos perigos, o maior deles um ataque de violentos e
sanguinários rebeldes. Mas a fome e a sede também são inimigos mortais. Um
detalhe exemplifica bem o sentimento dos beduínos com relação aos ocidentais e
suas modernidades. Ao invés de elogiarem a ferrovia construída pelos ingleses,
os habitantes locais ignoram os benefícios que a obra trará e a consideram uma
intrusão demoníaca. Chamam os trens, por exemplo, de “burros de ferro”. O filme
é muito bom, mas passa longe de conter um apelo comercial, o que certamente dificultará
sua exibição no circuito normal de cinemas.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

sábado, 28 de novembro de 2015
“UM AMOR A CADA ESQUINA” (“She’s Funny that Way”), 2015,
direção de Peter Bogdanovich, lembra as boas comédias clássicas de Hollywood. Melhor: a começar da trilha sonora que acompanha os créditos iniciais (jazz dos anos
30/40), as situações, o ritmo, os diálogos, personagens neuróticos, tudo lembra também as melhores
comédias de Woody Allen. A história: Isabella Patterson (Imogen Poots) é uma
garota de programa contratada para passar a noite com Arnold Albertson (Owen Wilson),
um famoso diretor de teatro da Broadway. Ela conta que seu grande sonho é ser
atriz. Ele fica com pena da moça e oferece U$ 30 mil para ela largar a profissão
e tentar realizar o seu sonho. Pouco tempo depois, quando Arnold está montando
o elenco para uma peça, quem aparece para um teste? Isabella. Só que uma das
atrizes da peça é justamente a esposa de Arnold, Delta Simmons (Kathryn Hahn). A
partir daí, a confusão está formada, envolvendo ainda um veterano ator apaixonado por Delta,
um juiz cliente da garota de programa, também apaixonado por ela, uma terapeuta à beira de um ataque de nervos
e um produtor teatral que também se apaixonada por Isabella. No ótimo elenco,
ainda estão Jennifer Aniston, Illeana Douglas, Rhys Ifans e Will Fort. Quentin
Tarantino aparece numa ponta no final do filme. Depois de muitos anos sem
dirigir um longa, Bogdanovich (“A Última Sessão de Cinema, “Lua de Papel”)
acerta em cheio, garantindo um entretenimento divertido e inteligente. Enfim,
uma comédia que o cinema norte-americano estava devendo faz tempo. IMPERDÍVEL!
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
“A GATINHA ESQUISITA” (“Das Merkwürdige Kätzchen”), 2013, é
um filme alemão que marca a estreia no roteiro e direção do jovem suíço Ramon
Zürcher. Não há história. O filme mostra o cotidiano de uma família de Berlim
cujos integrantes são bastante esquisitos, aqui incluídos uma gata e um velho
vira-lata preto. Toda a ação é desenvolvida no interior de um apartamento, onde
o casal, os filhos, a avó, vizinho, prima e tia entram e saem toda hora, num
vai e vem incessante. A menina grita quando qualquer aparelho eletrônico é
ligado; o pai trafega medindo a pressão arterial; a filha mais velha joga
cascas de laranja no chão e não entende porque elas caem com a parte branca
para cima. E por aí vai, tudo muito surreal. A maioria dos diálogos não tem o
mínimo nexo. Alguns deles são de uma espantosa profundidade filosófica. Quer um
exemplo? A esposa comenta com o marido: “Gatos são as minhas cebolas”. Eis que
o marido responde: “As cebolas são meus gatos”, e os dois acabam gargalhando.
Ainda bem que o filme dura apenas 72 minutos. Exibido em festivais do mundo
inteiro, o filme dividiu a opinião dos críticos, uns elogiaram, outros acharam
deplorável. Em todo caso, existe gosto pra tudo, e esta produção alemã deve
agradar quem curte filmes esquisitos. Aliás, nessa família, os humanos são muito mais esquisitos do que a pobre gatinha.
terça-feira, 24 de novembro de 2015

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Pura
diversão. Assim é “O AGENTE DA U.N.C.L.E. (The Man from U.N.C.L.E.), 2015, EUA, direção do inglês Guy Ritchie.
Trata-se de uma paródia bem feita, com muito humor, ação e cenários deslumbrantes, da célebre série de
TV dos anos 60. Tudo bem que agora a dupla principal é interpretada por dois
bonitões sarados, os atores Henri Cavill (Napoleon Solo) e Armie Hammer (Illya
Kuriakin), enquanto que os intérpretes originais – Robert Vaughan e David McCallum
– eram mais franzinos e cerebrais. Nesta versão para o cinema, Solo (CIA)
e Kuriakin (KGB) recebem a missão de trabalhar em conjunto para se
infiltrar numa organização criminosa que ameaça o mundo com uma bomba nuclear. Destaque
para a atriz sueca Alicia Vikander. Acostumada a papeis dramáticos (“O Amante
da Rainha” e “Anna Karenina”), Alicia arrasa nas cenas de humor, provando que é
uma atriz bastante versátil. Do alto de seus 1m90, a atriz francesa Elizabeth
Debicki também está ótima como a vilã
Victoria Vinciguerra. A ação corre solta, bem ao estilo do diretor Guy Ritchie,
que já provou enorme competência no gênero em ótimos filmes como “Snatch –
Porcos e Diamantes” e “Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes”. Esqueça as
mazelas do mundo e embarque nessa divertida aventura cinematográfica.
sexta-feira, 20 de novembro de 2015

terça-feira, 17 de novembro de 2015

domingo, 15 de novembro de 2015

sábado, 14 de novembro de 2015

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

terça-feira, 10 de novembro de 2015

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

terça-feira, 3 de novembro de 2015

segunda-feira, 2 de novembro de 2015


sexta-feira, 30 de outubro de 2015

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

quarta-feira, 28 de outubro de 2015
“NIGHTINGALE – Peter e sua Mãe”, 2014, é
um filme produzido e exibido pela HBO – ainda não chegou aos cinemas. A direção
é de Elliott Lester (“Blitz”). Os produtores são os mesmos de “Selma” e “12
Anos de Escravidão”, entre eles o astro Brad Pitt. Desconsidere a grande
maioria dos sites e blogs de cinema que comentaram o filme sem tê-lo assistido,
divulgando uma história que não tem nada a ver. Faço esse esclarecimento com
toda segurança, pois assisti ao filme. Trata-se de um monólogo ao estilo
teatral, o que deve desagradar a muitos espectadores. Só há um personagem,
Peter (David Oyelowo), falando o tempo inteiro sobre a mãe repressora que
finalmente o deixou em paz, sobre a liberdade de fazer o que quiser dentro de
casa e sobre um antigo colega de exército que espera rever (parece que houve um
caso entre os dois). Nem todo filme de um personagem só é chato. Já vimos
alguns muito bons, tais como “Náufrago”, com Tom Hanks, “Até o Fim”, com Robert
Redford, e podemos considerar ainda “Gravidade”, durante o qual Sandra Bullock
passa a maior parte do tempo sozinha, perdida no espaço. O inglês David Oyelowo,
de “Selma, Uma Luta pela Igualdade”, é um excelente ator e segura o monólogo
com muita competência. O clima de tensão que acompanha o personagem faz com que
a gente queira chegar ao final para ver o que vai acontecer.
segunda-feira, 26 de outubro de 2015


sábado, 24 de outubro de 2015

terça-feira, 20 de outubro de 2015

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

terça-feira, 13 de outubro de 2015

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