sábado, 30 de agosto de 2014

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

quarta-feira, 27 de agosto de 2014


terça-feira, 26 de agosto de 2014

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

“OS HOMENS SÃO DE MARTE... E É
PRA LÁ QUE EU VOU!”, 2013, direção de Marcos Baldini, é uma comédia
adaptada para o cinema da peça homônima que ficou em cartaz durante 8 anos nos
teatros brasileiros, sempre com grande sucesso de público. No filme, Fernanda é
novamente interpretada pela atriz Mônica Martelli, que esteve nos palcos como a
principal protagonista da peça (ela também é a autora). A história conta as
aventuras e desventuras amorosas de Fernanda, que é dona de uma empresa organizadora
de eventos especializada em casamentos. Ela tem 39 anos de idade, é bonita,
charmosa, alta, corpão... Enfim, um mulherão. Mas solteira. A frustração dessa
condição virou trauma e ela resolve partir para o ataque. Conhece alguns caras
promissores, fica toda animada, mas logo vem a decepção e a frustração. Todo
esse esforço para colocar uma aliança na mão esquerda é acompanhado pelos seus dois
assistentes na empresa, Aníbal (Paulo Gustavo) e Nathalie (Daniele Valente),
responsáveis pelos momentos mais engraçados do filme, que ainda tem no elenco
Eduardo Moscovis, Humberto Martins, Marcos Palmeira, Irene Ravache, Peter
Ketnath e Herson Capri. Comparada com outras comédias nacionais mais recentes, esta fica um pouco acima da média em termos de qualidade. Diversão garantida!
domingo, 24 de agosto de 2014
“PEDALANDO COM MOLIÈRE” (“Alceste
à Bicyclette”), 2013, dirigido por Phil ippe le
Guay, é daqueles filmes para se curtir e degustar com calma, apreciar os
diálogos inteligentes, cultos – sem pedantismo – e, acima de tudo, bem
humorados. Todos esses predicados fazem desse filme francês uma delícia de
assistir e saborear. Gauthier Valance (Lambert Wilson), um ator famoso em
evidência numa série de TV, vai até Île de Ré (as locações são lindas) tentar
convencer Serge Tanneur (Fabrice Luchini) a voltar aos palcos para atuar na
peça “O Misantropo”, de Molière. Afastado
dos holofotes há três anos, Serge era um grande ator de cinema e teatro. Ele
concorda em ensaiar a peça com Gauthier, mas não deixa claro se vai participar
ou não. Durante alguns dias, Serge e Gauthier terão uma convivência bastante
difícil. Em meio aos atritos, os dois protagonistas vão garantir momentos de
muito humor, alguns até hilariantes. Mas é nos diálogos inteligentes que o
filme se sobrepõe, lembrando o também ótimo “Conversas com meu Jardineiro”, com
outra dupla de atores franceses consagrados, Daniel Auteuil e Jean-Pierre
Darroussin. Os dois filmes são imperdíveis.
“BELÉM – ZONA DE CONFLITO” (“Bethlehem”),
2013, direção de Yuval Adler, é um drama israelense centrado na história de Sanfur
(Shhadi Marei), jovem palestino que há dois anos é informante do serviço
secreto de Israel. Ele foi cooptado pelo agente Razi (Tsahi Halevi), com o qual
mantém um relacionamento de amizade. As coisas se complicam quando o irmão mais
velho de Sanfur, Ibrahim, assume a autoria de um atentado à bomba que matou dezenas
de israelenses em Jerusalém. O filme mostra claramente que as facções que lutam
pela causa palestina não se entendem, embora tenham em comum um ódio mortal a
Israel. Algumas são radicais, outras moderadas. Só que divergem o tempo inteiro
sobre como devem agir. E acabam brigando entre si. Quando Ibrahim é assassinado
pelos soldados de Israel, por exemplo, duas facções disputam o cadáver à tapa, cada
qual querendo associar o “mártir” à sua sigla. Em meio a tudo isso, alguns
palestinos começam a desconfiar que Sanfur é colaboracionista. Ele terá de sujas as mãos de sangue para provar que não é. O clima de
tensão predomina durante todo o filme, mostrando que viver por aquelas bandas não é nada fácil. É caminhar todos os dias na corda bamba. Quando o filme termina, com tantas demonstrações de ódio de um lado e de outro, você tem a sensação mais do que evidente de que a paz nunca
chegará àquela região. Sempre será uma zona de conflito.
Assinar:
Postagens (Atom)