“BALA
PERDIDA” (“Balle Perdue”), 2020, França, 1h32m, disponível na Netflix desde o dia 19
de junho de 2020, direção de Guillaume Pierret (é o seu primeiro
longa-metragem), que também assina o roteiro com a colaboração do ator Alban
Lenoir (principal protagonista). É um filme policial com muita ação e
violência. Alguns críticos profissionais o comparam à série “Velozes e Furiosos”,
o que não concordo, pois “Bala Perdida” é muito melhor e mais inteligente,
enquanto o outro é mais uma bobagem do cinema de ação. A história de “Bala
Perdida” é toda centrada no mecânico de automóveis Lino (Alban Lenoir), um
gênio na turbinagem de motores e equipamentos de proteção capazes de tornar o veículo
tão forte a ponto de derrubar paredes de concreto. Foi numa tentativa de
assaltar uma joalheria que Lino acabou sendo preso. Por causa de sua habilidade
com carros e motores, Lino foi recrutado pelo detetive Charas (Ramzy Bedia)
para transformar as viaturas policiais em veículos mais potentes. Em meses de
trabalho, Lino ganhou a confiança do pessoal da delegacia e ainda teve um caso
com a policial novata Julia (Stéfi Celma). Porém, a vida de Lino se transforma
num inferno a partir do assassinato de Charas, seu mentor e protetor. Lino testemunha a tragédia e
logo é considerado suspeito pelo detetive Areski (Nicolas Duvauchele), um policial
corrupto que tem responsabilidade no crime. Enfim, “Bala Perdida” tem tudo para
agradar aos fãs de filmes de ação, ou seja, uma história legal, muita pancadaria,
tiros e cenas de perseguição muito bem feitas. Com justiça, é, atualmente, um
dos filmes mais vistos da Netflix. Entretenimento garantido!
sexta-feira, 3 de julho de 2020
quinta-feira, 2 de julho de 2020

quarta-feira, 1 de julho de 2020

terça-feira, 30 de junho de 2020

domingo, 28 de junho de 2020
“MEU IRMÃO TERRORISTA” (“Arrest Letter”,
título original escolhido provavelmente para facilitar a entrada do filme nos
mercados de língua inglesa), 2017, Egito, 1h39m, roteiro e direção de Mahammad
Sami. A história é centrada em Khalid El Degwy (Mohamede Ramadan), chefe
radical de um grupo jihadista no Cairo ligado ao Estado Islâmico. Em sua trajetória
como integrante da organização, Khalid sempre recebia conselho e orientações de
alguns sheiks e líderes religiosos, uns mais radicais outros mais moderados. Mas
Khalid nunca quis saber de moderação. Seu negócio é a violência, planejando e
executando atentatos na capital egípcia. Ele só começa a rever seus conceitos
quando se apaixona por Fatima (Dina El Sherbiny) e quando seu irmão caçula
decide ingressar no grupo extremista, contra a vontade de Khalid. Mas, até lá, sua
trajetória de violência continuará mobilizando a polícia e as forças de
segurança do Egito, que há muito tempo tentam prender o terrorista. Entre
traições que enfrentará, não só de seus comandados, como as de alguns sheiks,
Khalid será obrigado a fugir para sobreviver e, depois, voltar para se vingar.
O filme tem bastante ação e suspense, além de destacar discussões ideológicas
sobre religião, política e a prática de terrorismo. No final, quem manda mesmo
é “A Vontade de Alá”. O filme é mais interessante do que bom, mas sem dúvida vale
assistir.
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