
sábado, 6 de fevereiro de 2016

O
drama canadense “FÉLIX & MEIRA” (“Félix et Meira”), 2014, roteiro e direção de Maxime Giroux,
fez parte da programação oficial do 19º Festival de Cinema Judaico de São
Paulo, em outubro/novembro 2015. A história, ambientada na comunidade judaica
ortodoxa de Montreal (Canadá), é centrada na jovem Meira (Hadas Yaron), casada
com o rabino Shulem (Luzer Twersky). Insatisfeita com a rotina de obediência ao
marido e à religião, Meira passa os dias cuidando da filha e participando de
reuniões com outras mulheres da comunidade hassídica. O marido a proíbe até de
escutar algumas músicas que, segundo ele, denigrem a imagem da família. Ao
mesmo tempo, Meira recusa-se a manter a tradição das mulheres judias de gerar
muitos filhos, o que deixa o marido bastante contrariado. Crise conjugal
instalada, Meira, em suas andanças com a filha pelo bairro, acaba conhecendo
Félix (Martin Dubreuil), um solteirão solitário e carente em luto pela morte do
pai. Da amizade inicial, a coisa extrapola para um romance proibido, o que dá
combustível para a segunda metade do filme. O maior destaque do filme vai para o desempenho da atriz israelense Hadas Yaron, conhecida pelo ótimo “A Noiva Prometida”, que
lhe valeu o Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Veneza/2012.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
“O ENCONTRO” (“Time Out of Mind”), 2015, EUA, roteiro e direção do israelense Oren Moverman (“O
Mensageiro”). A história acompanha a rotina do sem-teto George (Richard Gere,
que também é um dos produtores) pelas ruas de Nova Iorque, a luta diária para
conseguir dinheiro para comer, enfrentar a burocracia dos serviços sociais para
tirar documentos e as dificuldades para encontrar vaga nos abrigos nas noites
de inverno. George é alcóolatra e sofre de confusão mental. Ele busca uma
reaproximação com a filha, Maggie (Jena Malone), que trabalha num bar. Em suas
perambulações, George faz amizade com outro morador de rua, Dixon (Ben Vereen),
que afirma ter sido um grande músico de jazz, tendo tocado, inclusive, com Bill
Evans. Se o filme se arrasta numa monotonia tediosa, fica pior ainda com o
surgimento de Dixon, um sujeiro inconveniente que não para de falar um segundo,
irritando não só os outros personagens do filme como o próprio espectador. Você
vai ver um Richard Gere como nunca se viu na tela. Envelhecido, cara de sujo,
inchado, doente. Longe, muito longe, do galã charmoso de tantos filmes. Um filme melancólico, muito triste, desagradável. Difícil
recomendar, mesmo com a presença de Gere.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016


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