
sábado, 17 de maio de 2014

sexta-feira, 16 de maio de 2014

quinta-feira, 15 de maio de 2014


terça-feira, 13 de maio de 2014
“Cuba Libre – Sangue e Paixão” (“Dreaming
of Júlia”), 2001, EUA, é um drama baseado nas memórias de infância do diretor
Juan Gerard em Cuba. O ano é 1958, às vésperas da revolução que levaria Fidel
Castro ao poder, e o cenário é a cidade de Holguím. O personagem central da
história é um garoto de 11 anos (Andhy Mendez), neto de Che (Harvey Keitel),
chefe de uma tradicional família da cidade. Todos os acontecimentos são
narrados pelo garoto (seu personagem não tem nome, uma opção do diretor). No
início do filme, o garoto está no cinema com sua avó Beta (Diana Bracho)
assistindo ao filme “Julie”, com Doris Day. No meio da sessão ocorre um apagão
que deixa a cidade às escuras e interrompe o filme bem no seu momento crucial,
quando Julie (Doris Day) tenta pousar o avião. A partir de então, as noites de Honguím
serão à luz de velas. Até a metade do filme prevalece um clima de bom humor e
nostalgia romântica. Esse panorama mudará radicalmente com a tensão gerada
pela iminente chegada das forças rebeldes, a repressão da polícia de Batista, o assassinato de um amigo da família e a descoberta de um segredo de alcova de Che, o avô do
garoto. Por motivos óbvios, o filme foi todo rodado na República Dominicana. O
elenco conta ainda com Gael Garcia Bernal, Cecília Suárez e Iben Hjejle. O filme faz um retrato interessante da sociedade cubana pré-revolução. Além disso, chama a atenção o ótimo trabalho de caracterização de época, principalmente nos cenários e figurinos.
segunda-feira, 12 de maio de 2014


domingo, 11 de maio de 2014
“Baran”, produção
iraniana de 2001, tem como pano de fundo a situação dos imigrantes afegãos no
Irã, a maioria fugindo do regime talibã e da pobreza crônica do Afeganistão.
Como se no Irã a situação fosse melhorar. O filme conta a história de Lateef,
um jovem iraniano que trabalha num canteiro de obras em Teerã. Ele é o encarregado
de servir comida e chá aos trabalhadores, em sua maioria imigrantes ilegais,
principalmente afegãos, curdos e turcos. Um acidente na obra provoca um
ferimento sério na perna do afegão Najaf. Para não perder o dinheiro pelos dias
em que ficará afastado, Najaf envia o filho Rahmat para substituí-lo, mas ele se
mostra sem forças para fazer o trabalho pesado. Rahmat é designado para o lugar
de Lateef na cozinha e este vai para o trabalho pesado. Lateef fica revoltado
com a situação. Os dias transcorrem sem nenhuma novidade, até que Lateef descobre
um segredo que mudará radicalmente o seu modo de pensar e agir. Em meio a tanta
pobreza e desilusão, o diretor Majid Majidi ameniza o drama da história com
alguns momentos de humor e outros bastante comoventes, principalmente quando
Lateef demonstra sua bondade e solidariedade aos menos favorecidos – como se
ele não fosse um deles. Do mesmo diretor, recomendo também “Filhos do Paraíso”
e “A Cor do Paraíso”.
“A Música nunca Parou” (“The
Music never Stoped”), EUA, 2011, é um filme musical. Não um musical
tradicional, daqueles em que o protagonista está conversando com alguém e de repente começa a cantar. É um filme musical porque sua trilha sonora tem importância fundamental
no enredo. E que trilha sonora! Bing
Crosby, Beatles, Bob Dylan, Rolling Stones, Grateful Dead, Crosby, Stills &
Nash... Uma delícia aos ouvidos! Em 1988, Henry (J.K. Simmons) e Helen Sawyer (Cara
Seymour) recebem a notícia de que seu filho Gabriel (Lou Taylor Pucci), que
fugiu de casa em 1968, está hospitalizado em Nova Iorque com sérios danos cerebrais.
Ele está completamente desmemoriado. No período em que passou a visitá-lo, Henry
percebe que Gabriel reage ao estímulo de certas músicas, pelas quais consegue
reviver fatos do passado. Henry então vai procurar a dra. Dianne Daley (Julie
Ormond), musicoterapeuta famosa por conseguir ótimos resultados no tratamento
de vítimas de tumores cerebrais através da música. As consultas com a médica
vão fazer com que Gabriel reavive suas memórias. E proporcionar, a quem assistir
ao filme, uma deliciosa viagem à música dos anos 60. Um filme para ver cantarolando
e batendo os pés.
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