sábado, 26 de julho de 2014
sexta-feira, 25 de julho de 2014
“Moscati, o Doutor que virou
Santo” (“Moscati, L’amore che Guarisce”) foi produzido em 2007 pela TV italiana
RAI. Conta a história do médico Giuseppe Moscati, um dos poucos leigos a ser
canonizado pela Igreja Católica. O filme, com mais de três horas de duração, em
duas partes, descreve a trajetória de Moscati desde que ingressou na Faculdade
de Medicina de Nápoles, em 1903, até a sua morte, em 1927. Conta também como
Moscati dedicava-se de corpo e alma aos pobres, indo medicá-los nos bairros
miseráveis da cidade, no hospital público – chamado Hospital dos Incuráveis - e,
de graça, em sua própria casa. Ele chegou a vender os móveis e objetos de arte
de sua família para comprar remédios para os doentes. O filme destaca também o
trabalho do médico prestando socorro às vítimas do terremoto causado pela
erupção do Vesúvio, em 1906, e sua dedicação integral à erradicação da epidemia
de cólera que atingiu Nápoles em 1911. Seus diagnósticos eram certeiros e,
segundo muitos depoimentos, Moscati curou pacientes considerados casos perdidos.
Um dos milagres a ele atribuídos diz respeito a um jovem já desenganado, vítima
de leucemia. A mãe diz que sonhou com Moscati e, no dia seguinte, o jovem
estava curado. Numa primorosa reconstituição de época, o filme mostra cenários
deslumbrantes como palácios e mansões, além da arquitetura da cidade. O elenco
conta com Beppe Fiorello (Moscati), Kasia Smutniak (Elena Cajafa) e Paola
Casella (Cloe), entre outros. O filme tem mais de três horas de duração, em
duas partes, mas vale cada minuto pela história de um homem que fez da sua vida
uma obra de caridade e amor ao próximo. Imperdível!
quarta-feira, 23 de julho de 2014
“Stockholm Östra” é um
drama sueco produzido em 2011. A história é baseada num romance de Pernilla
Okjelund. Johan (Mikael Persbrandt) atropela e mata uma menina de 9 anos, filha
do casal Anna (Iben Hjejle) e Anders (Henrik Norlén). O caso vai a julgamento e Johan
é inocentado – realmente, ele não foi o culpado pelo acidente, mas vai ficar
bastante traumatizado pelo que aconteceu. Anders vai assistir ao julgamento –
Anna não quis ir - e faz questão de encarar Johan. O acidente desestrutura o
casamento dos pais da menina. E vai ficar muito pior quando, por uma dessas
coincidências da vida – e da ficção –, Anna conhece Johan numa viagem de trem. E
pinta um clima entre os dois, embora Johan saiba que ela é a mãe da menina
morta. Anna, aliás, nunca comenta com Johan que perdeu uma filha. Anna fala da
filha como se ela estivesse viva. O romance começa a ficar sério demais e acaba
afetando os dois casamentos. Como a paixão é forte, eles se arriscam muito e Anders
acaba descobrindo a traição da mulher. Em meio a essa situação um tanto
desconfortável, Anna ainda descobre que está grávida. Mais não dá para contar.
Sem dúvida, um bom filme, com excelentes atores e a mão firme do diretor Simon
Kaijser da Silva. Ah, o título do filme é o mesmo do restaurante em que o casal
de amantes costuma frequentar, numa estação ferroviária.
“Pura Poesia Cinematográfica”. Este seria o slogan que melhor definiria o
filme italiano “Shun Li e o Poeta” (“Io Sono Li”). A produção é de
2011, participou da 36ª Mostra Internacional de Cinema São Paulo/2012 e recebeu
vários prêmios em festivais pelo mundo inteiro. É o primeiro filme dirigido por
Andrea Stegre, um especialista em documentários. O filme conta a história da
chinesa Shun Li (Tao Zhao), que chega à Itália por intermédio de uma
cooperativa que traz imigrantes chineses para trabalhar no país. Ela trabalha praticamente
de graça, pois quer custear a vinda do seu filho de 8 anos para a Itália. Sem
falar uma palavra em italiano, Shun Li vai trabalhar na “Osteria Paradiso”, uma
taverna em Chioggia, cidade conhecida também como a “Pequena Veneza”, localizada
ao sul da lagoa veneziana, pertinho da Veneza original. A taverna é frequentada
por pescadores e trabalhadores italianos aposentados, que logo fazem amizade
com Shun Lin, inclusive ensinando-a a falar italiano. Um dos pescadores é o
velho Bepi (o ator croata Rade Serbedzija), apelidado de “Poeta” por gostar de
fazer rimas. Ele se sensibiliza com a situação de Shun Lin e passa a ajudá-la,
pois sabe, por experiência própria – chegou da Iugoslávia há 30 anos - como é difícil
começar a vida num país estranho sem ao menos saber falar sua língua. Bepi e
Shun Lin iniciam uma relação de amizade despida de qualquer outra intenção
senão a solidariedade, a companhia e a pureza de sentimentos. As imagens do mar
de Chioggia, valorizadas pela ótima fotografia, são deslumbrantes. Um filme, enfim, sensível e comovente.
terça-feira, 22 de julho de 2014

segunda-feira, 21 de julho de 2014


domingo, 20 de julho de 2014

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