“NIGHTINGALE – Peter e sua Mãe”, 2014, é
um filme produzido e exibido pela HBO – ainda não chegou aos cinemas. A direção
é de Elliott Lester (“Blitz”). Os produtores são os mesmos de “Selma” e “12
Anos de Escravidão”, entre eles o astro Brad Pitt. Desconsidere a grande
maioria dos sites e blogs de cinema que comentaram o filme sem tê-lo assistido,
divulgando uma história que não tem nada a ver. Faço esse esclarecimento com
toda segurança, pois assisti ao filme. Trata-se de um monólogo ao estilo
teatral, o que deve desagradar a muitos espectadores. Só há um personagem,
Peter (David Oyelowo), falando o tempo inteiro sobre a mãe repressora que
finalmente o deixou em paz, sobre a liberdade de fazer o que quiser dentro de
casa e sobre um antigo colega de exército que espera rever (parece que houve um
caso entre os dois). Nem todo filme de um personagem só é chato. Já vimos
alguns muito bons, tais como “Náufrago”, com Tom Hanks, “Até o Fim”, com Robert
Redford, e podemos considerar ainda “Gravidade”, durante o qual Sandra Bullock
passa a maior parte do tempo sozinha, perdida no espaço. O inglês David Oyelowo,
de “Selma, Uma Luta pela Igualdade”, é um excelente ator e segura o monólogo
com muita competência. O clima de tensão que acompanha o personagem faz com que
a gente queira chegar ao final para ver o que vai acontecer.
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