Lúgubre,
macabro, depressivo, sórdido, tedioso. Somados, esses adjetivos definem com
propriedade o drama francês “UMA HISTÓRIA DE AMOR” ("Une
Histoire D’Amour”), 2013, estreia na
direção da atriz Hélène Fillières, que também escreveu o roteiro. O título,
portanto, é bastante enganoso. Falando claramente, mentiroso. A história é
inspirada no livro “Sévère”, de Régis Jauffret, lançado em 2010. Um rico
banqueiro (o ator belga Benoît Poelvoorde) sofre de transtornos psicológicos. Um carente psicótico. É
pervertido e adora o sadomasoquismo. Esse tipo de prazer ele consegue nos
encontros com uma prostituta (Laetitia Casta), que por sua vez tem uma ligação
com um homem mais velho (Richard Bohringer), mas não são casados. Uma confusão que
não é esclarecida, assim como o fato dos personagens não terem nome. O enredo
transcorre numa série de situações inexplicáveis, compondo cenas num ritmo de
dar sono. Enfim, tedioso demais, pretensioso demais. Não dá para recomendar um
filme que, depois de terminar, faz você pensar por que alguém teve a coragem de
produzi-lo, além de gastar um bom dinheiro com a contratação de dois astros
como Benoît Poelvoorde e Laetitia Casta. Dos últimos filmes franceses que
assisti, este é, sem dúvida, um dos piores.
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