sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Lúgubre, macabro, depressivo, sórdido, tedioso. Somados, esses adjetivos definem com propriedade o drama francês “UMA HISTÓRIA DE AMOR” ("Une Histoire D’Amour”), 2013, estreia na direção da atriz Hélène Fillières, que também escreveu o roteiro. O título, portanto, é bastante enganoso. Falando claramente, mentiroso. A história é inspirada no livro “Sévère”, de Régis Jauffret, lançado em 2010. Um rico banqueiro (o ator belga Benoît Poelvoorde) sofre de transtornos psicológicos. Um carente psicótico. É pervertido e adora o sadomasoquismo. Esse tipo de prazer ele consegue nos encontros com uma prostituta (Laetitia Casta), que por sua vez tem uma ligação com um homem mais velho (Richard Bohringer), mas não são casados. Uma confusão que não é esclarecida, assim como o fato dos personagens não terem nome. O enredo transcorre numa série de situações inexplicáveis, compondo cenas num ritmo de dar sono. Enfim, tedioso demais, pretensioso demais. Não dá para recomendar um filme que, depois de terminar, faz você pensar por que alguém teve a coragem de produzi-lo, além de gastar um bom dinheiro com a contratação de dois astros como Benoît Poelvoorde e Laetitia Casta. Dos últimos filmes franceses que assisti, este é, sem dúvida, um dos piores.

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