domingo, 14 de dezembro de 2025

“INVOCAÇÃO DO MAL 4 - O ÚLTIMO RITUAL” (“THE CONJURING: LAST RITES”), 2025, Estados Unidos, 2h15m, em cartaz na HBO Max, direção de Michael Chaves (“A Freira 2”, “Invocação do Mal 3”), e roteiro escrito por Ian Goldberg, Richard Naing e David Leslie Johnson-McGoldrick. É o tipo de filme para você ficar invocado. Brincadeiras à parte, o filme é de terror, com muitos sustos, espíritos maldosos e eventos sobrenaturais. Trata-se do quarto e último filme da franquia iniciada em 2013, todos com histórias reais que aconteceram nos Estados Unidos. Nelas, os principais personagens são Lorraine Warren (Vera Farmiga) e Ed Warren (Patrick Wilson), um casal de investigadores de fenômenos paranormais – os dois existiram mesmo, como aparecem em imagens nos créditos finais e que pode também ser comprovado no livro “Ed & Lorraine Warren: Vidas Eternas”, de Robert Curran, que deu origem à franquia. No caso desta quarta versão, Lorraine e Ed são convocados a ir à cidade de Union, na Pensilvânia, onde a casa de uma família com 8 pessoas está apresentando fenômenos sobrenaturais. O casal de investigadores chega à conclusão que o responsável é um espelho antigo, que atrai para a casa quatro entidades maléficas. Destaco a cena do casamento, perto do desfecho, onde aparecem nos bancos da igreja alguns atores que atuaram nos primeiros filmes, entre os quais Janet Hodgson, Carolyn Pedron, Mackenzie Foy e Lili Taylor. Aperte os braços da poltrona e se divirta. Ou então morra de medo.

 

“F1 – O FILME” (“F1 – THE MOVIE”), 2025, Estados Unidos, 2h3m, em cartaz na Apple TV, direção de Joseph Kosinski (“Top Gun: Maverick”, “Homens de Coragem”), seguindo roteiro assinado por Ehren Kruger. Filmes que têm como tema provas de automobilismo normalmente interessam apenas para o público masculino. A não ser que no elenco tenha Brad Bitt, o que certamente atrairá o público feminino. É o que acontece com “F1 – O Filme”. Sonny Hayes (Pitt) era uma jovem revelação nas pistas de Fórmula 1 nos anos 90, da equipe Lotus, quando foi obrigado a se afastar depois de um grave acidente. Ele continuou disputando algumas competições, mas jamais voltou à Fórmula 1. Quando ganhou as “24 Horas de Daytona”, nos Estados Unidos, tradicional competição para carros esportivos de endurance, Sonny chamou a atenção de um antigo amigo, Ruben Cervantes (Javier Bardem), proprietário da escuderia ApexGP, que disputa o campeonato de Fórmula 1. Cervantes convidou Sonny para ser o piloto número dois da equipe – o número 1 é o jovem Joshua Pearce (Damson Idris), que, faltando 9 corridas para o final do campeonato, ainda não havia marcado pontos. A chegada do experiente Sonny, 30 anos mais velho, mudaria o cenário, colocando a ApexGP em evidência. Apesar dos treinos, dos exercícios físicos e das reuniões de equipe para ajustar os carros e planejar as próximas corridas, o filme não deixaria de lado um romance no meio da história, envolvendo, claro, o galã Pitt com a inglesa Kerry Condon, que faz o papel de Kate McKenna, diretora técnica da equipe. O roteiro contempla tudo o que acontece nos bastidores de uma equipe de Fórmula 1, mas são as cenas de corrida, gravadas em Silverstone, Monza, Las Vegas e Abu Dhabi, que dão impulso à ação e não deixam o espectador piscar. Vários pilotos verdadeiros da Fórmula 1 atual marcam presença no filme, entre os quais o heptacampeão Lewis Hamilton (um dos produtores), Fernando Alonso, Max Verstappen e Oscar Piastri. “F1 – O Filme”, quando de seu lançamento nos cinemas dos Estados Unidos, em junho último, conquistou o 6º lugar de maior bilheteria. É um filme, sem dúvida, que garante um ótimo entretenimento.