quarta-feira, 16 de outubro de 2024

“TEMPESTADE ÁCIDA” (“ACIDE”), 2023, coprodução França/Bélgica, 1h39m, em cartaz na Prime Vídeo, direção de Just Philippot (“A Nuvem”), que também assina o roteiro com Yacine Badday. Trata-se de uma ficção cuja história mistura catástrofe ambiental e drama familiar. Enquanto visita sua namorada Karin (Suliane Brahim) no hospital, Michal (Guillaume Canet, marido da atriz Marion Cotillard) recebe o telefonema de sua ex-esposa Élise (Laetitia Dosch) preocupada com a previsão do tempo que anuncia uma tempestade de chuva ácida. Para salvar a ex e a filha adolescente Selma (Patience Munchenbach), Michal terá de enfrentar inúmeros desafios. Diante da uma confusão generalizada gerada pela situações caótica, milhões de franceses tentam fugir dessa tragédia ambiental, mas muitos não conseguem. Essa busca pela salvação garante momentos de alta tensão e muito suspense. Michal, Élise e Selma formam o trio central da história. Nas horas mais difíceis, a adolescente mostra-se histérica e irritante, configurando-se numa personagem bastante desagradável. O pai não fica atrás, pois para se salvar e à família abandona uma mulher e o filho pequeno para morrer no desabamento de uma casa. Não sei se é possível antever uma tragédia desse tipo em nosso mundo real, mas a sinalização feita pelo filme é no mínimo preocupante. Resumo da ópera, “Tempestade Ácida” tem um roteiro um tanto complicado, situações criadas claramente para "encher linguiça" e é arrastado demais. O resultado final é decepcionante. Em todo caso, o alerta está dado.                        

 

           

               

                     




Nenhum comentário: