“NAPOLEÃO” (“NAPOLEON”), 2023, coprodução Estados Unidos/Inglaterra, 2h38m, em cartaz na Apple TV+, direção de Ridley
Scott, seguindo roteiro assinado por David Scarpa. Indicado para disputar o
Oscar 2024 em três categorias (Melhor Figurino, Melhor Design de Produção e
Melhores Efeitos Visuais), o épico de Ridley Scott foi esnobado pela Academia.
Também por historiadores, críticos e pelo público. Discordo, pois achei o filme
excelente, não só pelo roteiro histórico, como também pelas cenas espetaculares
de batalhas. O filme relata a rápida ascensão de Napoleão Bonaparte (1769-1821),
de simples oficial de artilharia do exército francês até ser coroado imperador.
Além disso, explora sua vida particular, principalmente seu tumultuado romance e
casamento com Josephine, além de sua competência como estrategista militar. Historiadores
apontaram alguns erros históricos no roteiro, como a presença de Napoleão
durante a decapitação de Maria Antonieta. Nesse dia (16 de outubro de 1793),
segundo os historiadores, Napoleão estava a 800 quilômetros de Paris, em
Toulon, lutando contra os ingleses. Outro erro apontado foi durante a cena em
que Napoleão estava no Egito, quando um tiro de canhão do exército francês atingiu
o topo de uma pirâmide. Isso realmente nunca aconteceu. Embora contestado, “Napoleão”
é um grande filme, comprovando que o cineasta Ridley Scott, aos 86 anos,
continua em grande forma. Só para lembrar, Scott é responsável por alguns
clássicos memoráveis do cinema, como “Thelma & Louise” (1991), “Blade Runner”
(1982), “Gladiador” (2000) e o meu preferido, “Falcão Negro em Perigo” (2001), entre tantos outros. Em “Napoleão”, Scott contou no elenco com Joaquin Phoenix (Napoleão), Vanessa
Kirby (Josephine), Tahar Rahim, Ruper Everett, Ben Miles, Ian McNeice, Mark
Bonnar e Catherine Walker. Trocando em miúdos, um filmaço!
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