“TEMPESTADE ÁCIDA” (“ACIDE”), 2023,
coprodução França/Bélgica, 1h39m, em cartaz na Prime Vídeo, direção de Just
Philippot (“A Nuvem”), que também assina o roteiro com Yacine Badday. Trata-se
de uma ficção cuja história mistura catástrofe ambiental e drama familiar. Enquanto
visita sua namorada Karin (Suliane Brahim) no hospital, Michal (Guillaume
Canet, marido da atriz Marion Cotillard) recebe o telefonema de sua ex-esposa
Élise (Laetitia Dosch) preocupada com a previsão do tempo que anuncia uma
tempestade de chuva ácida. Para salvar a ex e a filha adolescente Selma
(Patience Munchenbach), Michal terá de enfrentar inúmeros desafios. Diante da uma confusão generalizada gerada pela situações caótica, milhões de franceses tentam fugir dessa tragédia ambiental,
mas muitos não conseguem. Essa busca pela salvação garante momentos de alta
tensão e muito suspense. Michal, Élise e Selma formam o trio central da
história. Nas horas mais difíceis, a adolescente mostra-se histérica e
irritante, configurando-se numa personagem bastante desagradável. O pai não
fica atrás, pois para se salvar e à família abandona uma mulher e o filho pequeno para
morrer no desabamento de uma casa. Não sei se é possível antever uma tragédia
desse tipo em nosso mundo real, mas a sinalização feita pelo filme é no mínimo
preocupante. Resumo da ópera, “Tempestade Ácida” tem um roteiro um tanto complicado, situações criadas claramente para "encher linguiça" e é arrastado demais. O resultado final é decepcionante. Em todo caso, o alerta está dado.
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