domingo, 7 de dezembro de 2025

 

“JAY KELLY”, 2025, Estados Unidos, 2h12m, em cartaz na Prime Vídeo, direção de Noah Baumbach (“História de um Casamento”, “Frances Ha”), que também assina o roteiro com Emily Mortmer (atriz que atua no filme). George Clooney é Jay Kelly, um ator famoso. Jay Kelly é George Clooney, o ator famoso. Difícil distinguir um do outro na história. Claro que há algumas diferenças, uma delas é o fato de Jay Kelly ter duas filhas e George não é pai. O personagem Jay Kelly é um ator norte-americano famoso, cercado por uma equipe chefiada pelo empresário Ron Sulgenick (Adam Sandler), com segurança, motorista particular, assessor de imprensa, maquiador, figurinista, nutricionista, enfim, um séquito que somente um astro é capaz de reunir. Jay Kelly, há muito envolvido em produções para o cinema, nunca foi um pai presente para as duas filhas. Agora, mais maduro, quer um contato maior com elas, mas recuperar o tempo perdido pode ser muito mais difícil. Aproveitando sua viagem à Itália para receber um prêmio alusivo à sua carreira, Kelly viverá uma verdadeira aventura pelas belas paisagens da Toscana, o que incluiu até um ato de herói e o reencontro com seu pai. Achei o filme muito irregular, com algumas boas sacadas e outras nem tanto, acrescidas a diálogos infelizes e até patéticos. O que não se pode negar é a qualidade do elenco, que ainda conta com Billy Crudup, Laura Dern, Emily Mortimer, Erica Sweany, Riley Keough, Greta Gerwig (esposa do diretor), Patrick Wilson, Isla Fisher, Alba Rohrwacher, Jim Broadbenty, Eve Hewson e Grace Edwards. “Jay Kelly” não é tão ruim quanto dois dos recentes filmes de Clooney, como “Lobos”, de 2024, quando contracenou com Brad Pitty, e “Ingresso para o Paraíso”, de 2022, quando fez par romântico com Julia Roberts. “Jay Kelly” não fez jus ao astro George Clooney.  

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