“JAY KELLY”, 2025,
Estados Unidos, 2h12m, em cartaz na Prime Vídeo, direção de Noah Baumbach
(“História de um Casamento”, “Frances Ha”), que também assina o roteiro com
Emily Mortmer (atriz que atua no filme). George Clooney é Jay Kelly, um ator
famoso. Jay Kelly é George Clooney, o ator famoso. Difícil distinguir um do
outro na história. Claro que há algumas diferenças, uma delas é o fato de Jay
Kelly ter duas filhas e George não é pai. O personagem Jay Kelly é um
ator norte-americano famoso, cercado por uma equipe chefiada pelo empresário
Ron Sulgenick (Adam Sandler), com segurança, motorista particular, assessor de
imprensa, maquiador, figurinista, nutricionista, enfim, um séquito que somente
um astro é capaz de reunir. Jay Kelly, há muito envolvido em produções para o
cinema, nunca foi um pai presente para as duas filhas. Agora, mais maduro, quer
um contato maior com elas, mas recuperar o tempo perdido pode ser muito mais
difícil. Aproveitando sua viagem à Itália para receber um prêmio alusivo à sua
carreira, Kelly viverá uma verdadeira aventura pelas belas paisagens da
Toscana, o que incluiu até um ato de herói e o reencontro com seu pai. Achei o filme muito irregular, com
algumas boas sacadas e outras nem tanto, acrescidas a diálogos infelizes e até
patéticos. O que não se pode negar é a qualidade do elenco, que ainda conta com
Billy Crudup, Laura Dern, Emily Mortimer, Erica Sweany, Riley Keough, Greta
Gerwig (esposa do diretor), Patrick Wilson, Isla Fisher, Alba Rohrwacher, Jim
Broadbenty, Eve Hewson e Grace Edwards. “Jay Kelly” não é tão ruim quanto dois
dos recentes filmes de Clooney, como “Lobos”, de 2024, quando contracenou com
Brad Pitty, e “Ingresso para o Paraíso”, de 2022, quando fez par romântico com
Julia Roberts. “Jay Kelly” não fez jus ao astro George Clooney.

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