quinta-feira, 30 de outubro de 2025

ÉDEN (EDEN), 2024, coprodução Estados Unidos/Canadá, 2h09m, em cartaz na Prime Vídeo, direção de Ron Howard, que também assina o roteiro com Noah Pink. A história é inspirada em fatos reais que começaram em 1929, quando o médico alemão Friedrich Ritter (Jude Law) chega à ilha de Floreana, no longínquo arquipélago de Galápagos. Com sua companheira Dore Strauch (Vanessa Kirby), o médico, famoso na Alemanha, buscava uma vida alternativa na natureza selvagem, assim como escrever um livro de filosofia que mudasse o entendimento do mundo. Em seu rastro, três anos depois, chega também à ilha o casal também alemão Hans e Margret Wittmer (Daniel Brühl e Sydney Sweeney) e seu filho. Não demora muito e também joga sua âncora em Floreana a excêntrica e promíscua baronesa Eloise Von Wagner Bousquet (Ana de Armas) e seus dois amantes. O objetivo da baronesa é construir um hotel na praia da ilha para hóspedes ricos e famosos. Ao contrário do seu significado na Bíblia, conforme o título Éden deixa subentender, com a chegada desses “turistas” a ilha deixa de ser um paraíso para se transformar num local de conflito social, desentendimentos e tragédias. Lançado no Festival de Cinema de Toronto, no Canadá, “Éden“ dividiu opiniões, com a maioria dos críticos afirmando que Ron Howard desta vez errou feio – lembro que o diretor foi responsável por vários filmes de sucesso, tais como “Apolo 13”, “Cocoon”, “Rush”, “O Código da Vinci” e “Uma Mente Brilhante”, este último vencedor do Oscar 2010 de Melhor Filme e Melhor Direção. “Éden” também não foi bem de bilheteria nos Estados Unidos. Como curiosidade, destaco que as filmagens ocorreram em Queensland, na Austrália, e não em Galápagos. Como sou um cinéfilo amador relativamente democrático, deixo a critério do espectador apertar o play.    


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