“CASA DE DINAMITE” (“HOUSE OF
DYNAMITE”), 2025, Estados Unidos, 1h52, em cartaz na
Netflix, direção de Kathryn Bigelow, seguindo roteiro assinado por Noah Oppenheim.
Não dá para sair ileso deste suspense (geo) político. A história é de uma tensão
sufocante, já que toda a ação prevê a possibilidade de um iminente conflito
nuclear cujas consequências todo mundo já conhece. Começa o filme com a
constatação de que um míssil nuclear intercontinental acaba de ser lançado
contra os Estados Unidos e cuja rota aponta como alvo provável a cidade de
Chicago. Quem enviou? As principais suspeitas recaem sobre a Rússia, China ou
Coreia do Norte. A situação mobiliza toda infraestrutura do governo
norte-americano, desde o seu presidente até os comandantes das forças armadas,
além da Agência de Defesa de Mísseis (MDA), que imediatamente ordena o lançamento
de mísseis interceptadores. Erraram na primeira e na segunda tentativas. Os
minutos vão se passando e o desespero toma conta de todos. Enfim, uma guerra nuclear
pode estar a caminho, pois uma ordem do presidente pode resultar numa retaliação. Haja coração! Méritos para a diretora Katryn Bigelow, que
já nos presenteou com ótimos suspenses, entre os quais “Guerra ao Terror” –
Oscar 2010 de Melhor Filme e Melhor Direção -, “A Hora mais Escura”, “Detroit
em Rebelião” e “Quando Chega a Escuridão”. Neste seu recente “Casa de Dinamite”,
a diretora deixa o espectador adivinhar o que poderá ter acontecido no desfecho,
já que o filme termina abruptamente sem um final explicado. Numa de suas
entrevistas sobre o filme, Kathryn Bigelow afirmou: "Quero que as pessoas sintam
o peso da incerteza. Vivemos em um mundo onde a catástrofe pode começar com um
clique – e, ainda assim, escolhemos acreditar que temos tempo”. O elenco é de
primeira: Idris Alba, Rebecca Ferguson, Gabriel Basso, Jason Clarke, Willa Fizgerald, Jonah Hauer, Tracy Letts, Kaitlyn Denver, Moses Ingram, Anthony Ramos,
Jared Harris, Kyle Allen, Brian Tee e Greta Lee. Filmaço!

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