“SEQUESTRO
NO MAR VERMELHO” (HONG HAI XING DONG” – nos países de língua inglesa, “Operation
Red Sea”), 2018, coprodução China/Marrocos/Hong Kong, distribuição Netflix, 2h38m,
roteiro e direção de Dante Lam. A história foi inspirada em fatos reais
ocorridos em 2015 no Iêmen, quando um batalhão de elite do exército da China
resgatou cidadãos chineses sequestrados por rebeldes fundamentalistas. No
filme, o Iêmen virou um país fictício chamado Yewaire, onde predomina o Zaca,
grupo de terroristas muçulmanos que quer assumir o poder. Eles sequestram vários cidadãos chineses,
incluindo uma importante diplomata. Informado da situação, o governo chinês imediatamente recruta um batalhão
especial de elite para entrar no país e resgatar as vítimas. Em meio a toda confusão
que se formará, os chineses ainda descobrirão o plano de um atentato nuclear. Desde
o início, quando um navio da marinha chinesa é atacado por piratas iemenitas,
até o final, com uma bela homenagem póstuma aos soldados mortos em combate, o
filme não dá trégua ao espectador. É ação o tempo inteiro, num impressionante
ritmo alucinante, com inúmeras sequências de tirar o fôlego. Cabe aqui lembrar
que o diretor Dante Lam foi, durante muitos anos, assistente de direção do
cineasta John Woo, considerado o grande mestre da atualidade dos filmes de ação. Com
certeza, Lam aprendeu muito. Estão no elenco Huang Jingyu, Zhang Yi, Hai-Qing,
Jiang Du e Luxia Jiang, além de centenas – diria milhares - de figurantes. Depois
de assistir a este filme chinês, estou prestes a desconsiderar “Falcão Negro em
Perigo” (2001), dirigido por Ridley Scott, como o melhor do gênero. “Sequestro
no Mar Vermelho” é espetacular, simplesmente imperdível!
Nenhum comentário:
Postar um comentário