O
drama “HISTÓRIA DE GUERRA” (“War Story”), 2013, dirigido por Mark Jackson, termina como começou:
extremamente chato. Pior: depressivo e melancólico. A fotógrafa norte-americana Lee (Catherine Keener) está passando
uns dias na Sicília (Itália), antes de voltar para Nova Iorque, recuperando-se
de um trauma violento: ela estava a serviço na Líbia quando viu seu companheiro
e amigo Mark ser assassinado com um tiro na cabeça. Lee perambula pra cá e pra
lá, totalmente catatônica. Em meio à sua depressão, ela conhece Hafsia (Hafsia
Herzi), uma imigrante tunisiana que lembra uma jovem que ela fotografou ao lado
do irmão morto na Líbia. As duas ficam amigas e passam a se ajudar. É um filme
de poucos diálogos, a maioria dos quais sem nexo e fora do contexto da história
– se é que há alguma história nesse filme. Anunciado com destaque nos materiais
de divulgação, o ator Ben Kingsley faz apenas uma rápida aparição como Albert, antigo
amante e mentor de Lee. A trilha sonora, então, é de doer. Na verdade, é apenas
um som intermitente que mais parece um teste de audição ou de labirintite. Nem
a boa atriz Catherine Keener se salva, fora o fato de estar cada vez mais
parecida com a falecida cantora argentina Mercedes Sosa. Enfim, um filme daqueles
pra passar bem longe.
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