“AD VITAM”, 2024, coprodução França/Bélgica, 1h38m, em cartaz na Netflix, direção de Rodolphe
Lauga, que também assina o roteiro com o ator Guillaume Canet, que atua no filme.
O filme chegou com o título original em latim, que em português significa “para
a vida”, o que achei um tanto estranho, já que pouco tem a ver com a história.
Trata-se de um filme de ação centrado no personagem de Franck Lazareff (Canet),
agente de elite das Forças Especiais. Depois de uma missão mal sucedida no
Trianon Hotel, provocando a morte de algumas pessoas e culminando num incidente
político internacional, Franck é afastado de suas funções. Quando sua esposa Leo
(Stéphane Caillard), grávida prestes a parir, é sequestrada, ele descobre que os responsáveis
são alguns dos seus próprios colegas, que acreditam estar de posse de Franck
algo que os incrimine. Confesso que não entendi essa parte, como talvez
tantos outros espectadores não entenderão. Mas nada que prejudique o resultado final
desse bom filme de ação – algumas cenas são espetaculares. Achei, porém, que o
filme demora a engrenar, priorizando a convivência entre os agentes, seu
período de treinamento, questão familiares etc. Pura encheção de linguiça. Completam o elenco Alexis
Manenti, Johan Heldengergh, Nassim Lyes e Zita Nanrot. Trocando em miúdos, ”AD
VITAM” não entusiasma, mas também não decepciona. De 0 a 10, dou 6. Ou seja, dá para ver...
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