segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

“AGENTE DAS SOMBRAS” ("BLACKLIGHT”), 2022, coprodução Estados Unidos/Austrália/China, 1h48m, em cartaz na Prime Vídeo, direção de Mark Williams, que também assina o roteiro com a colaboração de Nick May. O ator irlandês Liam Neeson ficou mais conhecido do público depois de interpretar o empresário Oskar Schindler em “A Lista de Schindler” (1993). Continuou com prestígio depois de, já veterano, atuar em filmes de ação, principalmente a trilogia de “Busca Implacável”, depois do qual fez vários filmes de ação. Neste último “Agente das Sombras”, aos 70 anos (hoje está com 72), Neeson dá mostras de que não tem mais a vitalidade de outrora para filmes do gênero. Está visivelmente alquebrado, sem a mobilidade de quem precisa correr, dar socos e pontapés. Nesse filme, Neeson é Travis Block, um agente do FBI prestes a se aposentar. Sob a supervisão direta de Gabriel Robinson (Aidan Quinn), diretor do FBI, Travis sempre agiu nas sombras, ajudando a salvar agentes em perigo ou com algum trauma de trabalho. A história de “Agente das Sombras” começa com o assassinato de uma jovem militante política que resolveu enfrentar o sistema, denunciando corrupção e a participação do governo em planos para eliminar opositores políticos. Resultado: acabou assassinada. O jovem agente Dusty Crame (Taylor John Smith), revoltado com a morte da moça, decide procurar a jornalista investigativa Mira Jones (Emmy Baver-Lampman) para denunciar uma tal Operation United como responsável pela morte da jovem militante. Dusty também terá destino igual e Travis acaba descobrindo que tudo é obra justamente do FBI, assim como o desaparecimento de sua filha e de sua neta. Com a ajuda da jornalista, Travis irá atrás dos responsáveis. Embora tenha algumas boas cenas de ação, “Agente das Sombras” não é “aquele” filme que mereça uma recomendação entusiasmada, mas também não chega a ser totalmente decepcionante.   

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