“BOXER” (“BOKSER), 2024,
Polônia, 2h30m, produção original e distribuição Netflix, direção do cineasta
esloveno Mitja Okorn (“A Vida em Um Ano”, “Cartas para M”, “Planet Singles”),
que também assina o roteiro juntamente com Ivan Bezmarevic e Lucas Coleman. A
história acompanha a trajetória de muitos percalços do lutador de boxe polonês
Jedrzej (Erik Kulm Jr.), que no início dos anos 80 resolveu fugir com sua esposa
Kasia (Adrianna Chlebicka) da Polônia comunista para a Inglaterra. Seu sonho
não era apenas iniciar uma vida nova, mas também treinar para ser um grande
campeão de boxe. Nada será fácil para o casal. Somente alguns anos depois, sob
a retaguarda de um empresário desonesto, Jedrzej conseguiria algum sucesso.
Entretanto, ele não conseguiu manter o juízo. Arrumou uma amante, caiu na farra
e acabou na cocaína. A história contada no filme destacou a vida particular do
lutador, muito mais do que seu desempenho nos ringues, o que incluiu a relação
conflituosa com a esposa e com o seu tio polonês que o ensinou a lutar na
Polônia. O elenco conta ainda com a participação de Erik Lubos, Adam Woronowicz
e Waleria Gorobets. Apesar da longa duração, “Boxer” vale cada minuto, um
entretenimento de muita qualidade. Mais um gol de placa do excelente cinema
polonês. Nos créditos finais são destacadas as fotos de vários atletas poloneses que fugiram do então país comunista, inclusive a do boxeador em questão.
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